PIB do Maranhão deve crescer este ano 10% , segundo estudo do Imesc divulgado nesta quarta-feira ECONOMIA - Indústria e Comércio.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão deve fechar este ano em R$ 42,108 bilhões, numa taxa de crescimento de 10% em comparação a 2009, segundo projeção do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que ontem lançou as publicações Indicadores de Conjuntura Econômica do Maranhão e o Índice de Desenvolvimento Municipal – IDM 2008. A projeção do PIB é feita com base nos investimentos anunciados para o estado, porém o dado mais relevante é o registro de sua duplicação no intervalo de 2002 a 2007 (período em que os números já estão consolidados), pois a elevação foi de R$ 15,449 bilhões para R$ 30,535 bilhões.
Para o secretário estadual de Planejamento, Fábio Godim, ambas as publicações têm um caráter muito importante, pois, baseado nelas, o estado vai poder definir suas políticas nos campos da educação, da saúde, da infraestrutura etc com maior clareza. “Com base nesses estudos podemos dizer onde e porque iremos investir neste ou naquele município”, frisou ele, acrescentando que as decisões aleatórias em nada ajudam a melhorar as condições de vida da população.
Sobre o período pesquisado, o presidente do Imesc, Fernando Barreto, disse que a opção por pegar 2000 como ponto de partida se justifica porque fecha uma década o fechamento do trabalho, já que os números se referem até o primeiro trimestre de 2010. Para ele, as publicações recém-lançadas atendem a um grande anseio dos gestores públicos, do empresariado, da comunidade acadêmica e da sociedade como um todo, pois possibilita se conhecer melhor o estado.
Produção - De acordo com o estudo, o setor produtivo com maior contribuição para formação do PIB foi Comércio e Prestação de Serviços, que respondeu por 54,2%, e o principal destaque é para o segmento de Administração, Saúde e Educação, com 19,2%. A agropecuária contribuiu com 24,8% e a indústria, 21%. O segmento de agricultura, silvicultura e exploração florestal tem uma participação de 23,4%, enquanto o restante vem da criação de bovinos, caprinos, ovinos etc e da pesca.
No setor da indústria, a transformação é o segmento que melhor responde, com 10,1%, mas o segmento que mais cresceu foi o extrativismo mineral, com 43%. Na análise feita pelo Imesc, um dos setores que mostraram mais dinamismo foi extração vegetal, com destaque para a produção de carvão consumidos pelas indústrias de ferro gusa. Sua expansão em cinco anos (2002-07) teria sido de 43%. Como se trata de uma atividade que provoca muitos impactos ambientais não merece ser comemorado.
Segundo o economista Felipe Holanda, um dos organizadores da pesquisa, o crescimento do PIB de 2009 para 2010 será de apenas 10%, bem melhor do que foi de 2008 para 2009, quando, em função da crise econômica mundial, foi de apenas 1,70%. Ele explica que o dinamismo da economia começou somente no segundo semestre do ano passado.
Municípios - Quanto à publicação do Índice de Desenvolvimento Municipal – IDM, o Imesc trabalhou com 45 indicadores divididos em dois grandes grupos: Índice de Desenvolvimento Econômico (infraestrutura, qualificação de mão-de-obra e produtividade e produção municipal) e Índice de Desenvolvimento Social (saúde, educação, serviços básicos e meio ambiente).
No ranking IDM desses municípios, os mais desenvolvidos, pela ordem, aparecem São Luís (0,748), Imperatriz (0,651), Balsas (0,539), Estreito (0,522), Açailândia (0,511), São José de Ribamar (0,495), Porto Franco (0,481), Bacabal (0,475), Timon (0,472) e Pedreiras (0,469).
Na outra ponta, ou seja, os mais atrasados, são Presidente Sarney (0,163), Amapá do Maranhão (0,159), Milagres do Maranhão (0,159), Lagoa do Mato (0,156), Brejo de Areia (0,153), Governador Newton Bello (0,138), Belágua (0,110), São Roberto (0,107), Santa Filomena do Maranhão (0,106) e Marajá do Sena (0,104).
Um comentário:
Posso morar aonde for,mais a minha nação é o Maranhão...
"Separa Maranhão!"
Nós temos nossa própria cultura e não precisamos ser dominados intelectualmente e nem diminuídos por nenhum estado do sudeste, enquanto o mundo se acaba a nossa volta,a TV nos faz viver a eterna novela da chuva em SP e a violência no RJ.
somo subestimados pelo resto do país! ouvi de um mineiro que no dia que chegasse computador no Maranhão, soltariamos fogos de artifício.
...o governo ensinou o maranhense a consumir más não o ensinou a produzir, a roupa que o maranhense veste vem de Pernambuco/Goias, a batata que o maranhense compra é plantada no sul...
nós já não somos brasileiros mesmo, não custa nada a separar!
@Italo_dsm
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