domingo, 1 de agosto de 2010

MPX obtém licença prévia de termelétrica no Maranhão


AMPX - braço de energia do grupo do EBX - recebeu a licença prévia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) para instalar um complexo de geração termelétrica no município de Santo Antônio dos Lopes. O projeto, que tem a participação de 30% da Petra Energia, prevê a implantação de usinas a gás natural, que, juntas, podem chegar a 1.863 megawatts (MW).

O terreno onde serão instaladas as usinas já foi adquirido, a 50 quilômetros de uma subestação de 500 quilovolts (kV) e a 30 quilômetros de um ponto de captação de água. A idéia é, no suprimento das usinas, utilizar o gás produzido pela OGX (braço petroleiro do grupo) na Bacia do Parnaíba, no Nordeste.

"Acreditamos que a geração térmica a gás natural terá papel cada vez mais importante na vida dos brasileiros e esse projeto coloca a MPX numa posição estratégica para capturar o crescimento desse segmento", afirma, em nota o presidente da MPX, Eduardo Karrer.

Naquela região, especificamente em Capinzal do Norte, a OGX irá perfurar pelo menos sete poços até 2012 para exploração de gás natural.

Na avaliação do grupo MPX, o Maranhão é um estado estratégico para a empresa e que oferece grandes oportunidades de investimento e desenvolvimento. Tanto que além do empreendimento em Santo Antonio dos Lopes, há o projeto termelétrico a carvão mineral em São Luís, próximo ao porto do Itaqui.

Em reunião no mês de julho com o Governo do Estado, Eduardo Karrer informou o investimento de R$ 1,8 bilhão, já financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Nordeste, na construção da usina termelétrica em São Luís.

O empreendimento integra o rol de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Do total do investimento, 30% estão sendo investidos em equipamentos e tecnologias de controle ambiental, que promovem a queima limpa do carvão, resultando em um nível de emissões de gases inferiores aos exigidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), bem mais rigoroso que a legislação ambiental brasileira.

Quando em operação, a partir do segundo semestre de 2011, a usina terá capacidade para produzir até 360 MW de energia elétrica, o equivalente a 60% do consumo de energia do Maranhão (excetuando-se o consumo da Alumar, que é uma indústria de consumo intensivo de energia elétrica).

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