O Porto do Itaqui movimentou 4.821.637 toneladas de cargas, no período de janeiro a maio deste ano, de acordo com um relatório divulgado, ontem, pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do porto. O resultado é 14,8% superior ao obtido no mesmo período do ano passado, que registrou 4.107.292 toneladas.
No ranking de produtos, destaque para a movimentação derivados de petróleo, que responde por 62,28% do volume de cargas do Porto do Itaqui, considerando o período de janeiro a maio deste ano, que registrou 3.003.043 toneladas. O relatório da Emap não especifica a movimentação (embarque ou desembarque) de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo cru, combustível de aviação, combustível naval ou coque de petróleo.
Entretanto, dos dados globais das operações com derivados de petróleo, se comparados com o desempenho do Porto no período de janeiro a maio de 2009, que computou 2.165.635 toneladas, percebe-se uma alta de 27,88%.
Considerando o período em referência, a movimentação de ferro-gusa no Itaqui também
apresentou crescimento, passando de 666.909 toneladas para 679.362 toneladas, o que significa uma variação de 1,83%. O ferro-gusa é o segundo item de maior volume de operações no porto, seguido pela movimentação de soja, que apresentou um crescimento de 608.329 toneladas no ano passado para 635.466 toneladas neste ano, considerando o exercício de janeiro a maio. Isso equivale a uma alta de 4,27%.
Os desembarques de trilhos ferroviários no Porto do Itaqui registraram alta no período em referência. Foram 42.816 toneladas no ano passado e 69.293 toneladas neste ano, crescimento de 61,8%. Também a movimentação de óleo vegetal apresentou alta na pauta portuária, passando de 7.847 toneladas em 2009 para 14.350 toneladas neste ano, aumento de 82,8%.
Os embarques de minério de manganês, que no período de janeiro a maio de 2009 não tiveram registro, neste ano, considerando o mesmo intervalo de tempo, chegaram a um volume de 14.955 toneladas.
As operações com grãos agrícolas (basicamente milho e arroz) no Porto do Itaqui, também sofreram alta, passando de 88.560 toneladas em 2009 para 91.307 toneladas neste ano (variação de 3%), considerando o intervalo de tempo em referência.
Declínio - O quarto produto de maior volume de operações do Itaqui, o cobre, apresentou baixa 17,36%. O volume de carga passou de 167.471 toneladas, nos primeiros cinco meses de 2009, para 138.395 toneladas neste ano. Também em baixa ficou a movimentação de fertilizantes, o quinto item da pauta portuária. Neste caso, o volume de cargas caiu de 133.984 toneladas para 120.102 toneladas de 2009 para 2010, respectivamente.
Em baixa também ficou a movimentação de alumínio, que caiu de 87.179 toneladas em 2009 para 30.708 neste ano, considerando os meses em referência. Neste caso, a variação foi de 64,77%, a maior queda verificada na pauta portuária.
Destaque também para as operações com farelo de soja e antracita (utilizada no processo de fabricação de alumínio), que não tiveram movimentação neste ano. Ano passado, o Porto do Itaqui embarcou 87.504 toneladas de farelo de soja e 25.579 toneladas de antracita.
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