quinta-feira, 24 de junho de 2010

Obras do PAC começam com atraso de quase três anos no Bequimão


Depois de aproximadamente três anos de atraso, a construção de um condomínio residencial para remanejamento da população palafitada, localizada às margens do rio Anil, na área do Ipase, será retomada. Os serviços de terraplanagem e implantação do canteiro de obras no terreno de 8 hectares, situado entre os bairros Bequimão e Maranhão Novo, foram reiniciados. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, em parceria com a Prefeitura de São Luís e está orçado em R$ 13,4 milhões. Os apartamentos deverão ser totalmente entregues à população somente em 2011.

O anúncio das obras completará 6 anos em outubro. Inicialmente, a construção dos apartamentos integrava o “Projeto de Urbanização Integrada e Remanejamento de Habitações Precárias na Península do Ipase na Bacia do Rio Anil”, com investimentos de quase R$ 13,5 milhões – mais de R$ 11 milhões de investimento da União e R$ 2,3 milhões da Prefeitura, que seria a executora das obras. As obras deveriam ser iniciadas em 2006. Porém, apenas parte do serviço de terraplanagem foi feita no local.

Na época, a assessoria de comunicação da então Secretaria Municipal de Terras, Habitação e Fiscalização Urbana (Semthurb), hoje Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), havia informado que a suspensão dos serviços deveu-se à falta de repasse de verbas pelo Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal, para o Município. O problema, de acordo com a assessoria, foi causado por complicações burocráticas, provocadas pelas mudanças nos planos de habitação do Governo Federal (que antes se chamava Programa Habitar Brasil, e agora faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento/PAC).

De acordo com a Prefeitura, os entraves na documentação que provocaram atraso na obra ainda estão sendo resolvidos. Porém, segundo o órgão, como parte do dinheiro destinado ao projeto já havia sido liberada, a Prefeitura optou por dar continuidade imediata à construção, de responsabilidade da empresa Geotec Engenharia.

Obras – As casas populares beneficiarão comunidades de cinco áreas ribeirinhas, assim determinadas: Apicum/Ipase de Baixo, Japão, Bom Jesus, Cabeceira da Ponte da Vila Palmeira/Rio Anil e Rua Mauro Fecury, do Ipase. Pela obra, está prevista a construção de 18 blocos de apartamentos, cada um com 16 unidades habitacionais, totalizando 288 moradias e o beneficiamento de 605 famílias.

A implantação do canteiro de obras já foi iniciada. Segundo a engenheira Helena Nunes, fiscal da construção, as máquinas começariam o trabalho de terraplanagem e limpeza do terreno ainda esta semana. Já a construção dos primeiros blocos de apartamento será em julho.

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