sábado, 12 de junho de 2010

Indústrias registram alta nos embarques portuários em SL


O setor de exportações do Maranhão, de janeiro a maio deste ano, movimentou US$ 1.360.290.753 (frete a pagar, ou F.O.B., da sigla em inglês) referente a um volume de 18,2 milhões de toneladas de carga. O desempenho do comércio exterior de 2010 deve-se a um conjunto de empresas que responderam por 93,48% dos embarques internacionais, em destaque a Vale S/A, o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), a Viena Siderúrgica S/A, a Bunge Alimentos S/A, a Gusa Nordeste S/A, a Petrobras, a Algar Agro e Alcan Alumina Ltda.

A comparação deste resultado com o do mesmo período de 2009, que contabilizou US$ 494.319.276, revela uma variação de 175,18%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que divulgou nesta semana relatórios da balança comercial brasileira, por estado e municípios.

Neste sentido, destaca-se o desempenho da Vale S/A no Maranhão, que movimentou US$ 854.381.523 de janeiro a maio deste ano, equivalente a 62,81% do resultado global. Em segundo lugar no ranking das exportações ficou o consórcio de empresas que forma a Alumar: Alcoa, Rio Tinto, Alcan e BHP Billiton. O relatório do MDIC destaca o desempenho individual dos consorciados. Neste contexto, a Alcoa Alumínio S/A ficou com 8,87% de participação no resultado global do estado, equivalente à movimentação de US$ 120.649.803. Este resultado é 17,45% maior que o obtido nos cinco primeiros meses de 2009, quando a empresa totalizou US$ 102.720.701 em exportações.

Na seqüência, segundo o relatório do MDIC, vem a Alcoa World Alumina Brasil Ltda., com a fatia de 5,84% do resultado global. Isto significa que os embarques da empresa compreenderam um volume de negócios da ordem de US$ 79.451.493, equivalente a uma variação de 349,52% em relação ao mesmo período de 2009, que computou US$ 17.674.780.

Ranking - Em quarto lugar na lista do MIDC está o desempenho da BHP Billiton Metais S/A, com 4,57% da fatia das exportações do estado. No período em referência, a empresa movimentou US$ 62.163.837, contra US$ 50.390.156 de janeiro a maio de 2009 (variação de 23,37%).

Destaque também para o desempenho da Viena Siderúrgica S/A, instalada em Açailândia (sul do Maranhão). Nos primeiros cinco meses deste ano, a siderúrgica movimentou US$ 42.451.881, equivalente a 3,12% da pauta de exportação do estado. Segundo o sítio eletrônico da empresa, a Viena é atualmente a maior exportadora produtora de ferro-gusa do Brasil, operando cinco altos-fornos numa planta única, com uma capacidade instalada de 500 mil toneladas anuais. A indústria utiliza em sua logística a Ferrovia Carajás e o Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), da Vale.

Grãos - Em sexto lugar no ranking das exportações, segundo o MDIC, ficou a Bunge Alimentos S/A, cuja exportação de produtos no Maranhão movimentou US$ 34.857.785 de janeiro a maio deste ano, equivalente a 2,56% do resultado global. A empresa registrou uma alta de 28,97% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em sétimo lugar nas exportações ficou a Gusa Nordeste S/A, que apresentou uma alta de 43,83% no seu desempenho dos cinco primeiro meses deste ano comparado com igual período do ano passado. A movimentação da empresa foi de US$ 31.809.762 neste ano, contra US$ 22.116.443 em 2009.

A oitava posição no ranking do MDIC foi para a Petrobras, que movimentou US$ 29.978.972 no período, equivalente a 2,2% do resultado global. Em seguida ficou a ABC Inco, com US$ 15.973.472 e 1,17% de participação no mercado. A indústria é atualmente denominada Algar Agro e é a primeira fábrica de esmagamento de soja do Maranhão, instalada no município de Porto Franco (região sul), desde 2006.

Por fim, o exercício da Alcan Alumina Ltda., em décimo lugar, com uma movimentação de US$ 15.793.333, equivalente a 1,16% da fatia das exportações.

Mais
Frete F.O.B. (Free on Board): o exportador deve entregar a mercadoria, desembaraçada, a bordo do navio indicado pelo importador, no porto de embarque. Esta modalidade é válida para o transporte marítimo ou hidroviário interior. Todas as despesas, até o momento em que o produto é colocado a bordo do veículo transportador, são da responsabilidade do exportador. Ao importador, cabem as despesas e os riscos de perda ou dano do produto a partir do momento que este transpuser a amurada do navio.

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