terça-feira, 25 de maio de 2010

Atlas eólico norteará o uso da força dos ventos no MA


O Maranhão terá um atlas eólico, com a finalidade de identificar áreas em potencial para a exploração da força dos ventos como nova alternativa na matriz energética do estado. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Indústria e Comércio, Maurício Macedo.

Segundo o secretário, uma empresa de consultoria será contratada para realizar esse estudo, visando à produção de energia renovável e limpa, que deve começar ainda este ano. “Nosso objetivo é levantar as melhores áreas para explorar esse potencial e preparar o estado para futuros leilões do Governo Federal relativos a esse tipo de energia”, disse.
Além de revelar o potencial energético dos ventos no estado, o mapeamento a ser feito pelo governo resultará em dados e informações relevantes que poderão nortear possíveis decisões de investidores na produção de energia eólica em território maranhense.

Um potencial, inclusive, que foi descoberto pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que, em parceria com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e com a Prefeitura de Cururupu, desenvolverá um projeto de produção de energia eólica, em benefício das comunidades de aproximadamente 50 ilhas, nas Reentrâncias Maranhenses.

Com isso, o estado, que já produz energia a partir da termoelétrica Gera Maranhão, inaugurada semana passada em Miranda do Norte, com capacidade de 330 MW, e que irá gerar mais 1.000 MW e 360 MW a partir das usinas termoelétricas da MPX em Capinzal do Norte e Itaqui (São Luís), respectivamente, e outros 1.087 MW na Usina Hidrelétrica de Estreito, diversifica sua matriz energética.

Anuário – De acordo com o Anuário 2009 – Análise Energia, o potencial eólico do Brasil é estimado em 143 GW, mas somente 0,2% dessa capacidade era utilizado até o fim de 2008. O Nordeste e o Sul do país são das duas regiões mais propícias à geração eólica, respondendo por 70% do potencial brasileiro.

A atual capacidade de geração eólica no país é de 237 MW. A expectativa é que com a construção de novas usinas, essa potência saltará para 736 MW. Se forem contados os empreendimentos outorgados, em número de 50, serão adicionados mais 2.401 MW, levando o país a totalizar 3.137 MW.

As usinas eólicas no Brasil são encontradas em poucos estados, tais como Ceará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Piauí e Pernambuco.
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Vantagens da energia eólica: É uma energia limpa que não produz resíduos e cujo impacto ambiental é relativamente baixo; é inesgotável; não emite gases poluentes nem gera resíduos e diminui a emissão de gases de efeito de estufa.

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