quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Projeto do Tegram é apresentado à cúpula do Governo do Estado



Os indicadores operacionais e os investimentos para o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) foram discutidos na reunião do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas de Governo, coordenada pelo vice-governador João Alberto de Souza, ontem. A apresentação do projeto ficou a cargo do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Hermes Ferreira, que o classificou como um dos mais importantes para a economia do país. O encontro reuniu secretários e gestores dos órgãos do Executivo estadual.

"Fala-se em movimentação de três milhões, oito milhões e 15 milhões de toneladas de grãos no Porto do Itaqui. A variação é muito grande. Por isso, dividimos a implantação do projeto em fases. A primeira delas deverá suportar o carregamento e a armazenagem de até cinco milhões de toneladas de grãos", explicou Hermes Ferreira.

O Tegram está orçado em R$ 300 milhões, recurso já assegurado e anunciado pelo ministro da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP-PR), Pedro Brito, e deve contar, ainda, com investimentos da iniciativa privada.

A primeira fase do projeto, exposta pelo gestor da Emap, consiste na construção de até quatro galpões de 25 mil m² cada, com capacidade estática de armazenagem de 120 mil toneladas. Esse pátio de armazenagem será localizado na parte norte do Porto do Itaqui, mas os grãos serão transportados por uma correia até o berço 103 e, posteriormente, na segunda fase, ao cais 100 (em construção), já que a expansão do porto acontece no sentido sul. Na terceira fase, a previsão é movimentar 15 milhões de toneladas. Isso quer dizer aumentar em três vezes a estrutura total do Porto do Itaqui em um prazo de uma década.

Balanço - Hermes Ferreira também apresentou o balancete parcial do Porto do Itaqui, que em 10 meses computa um faturamento superior a todo o ano passado, subindo de R$ 78,8 milhões para R$ 79,8 milhões de reais.

A arrecadação com armazenagem de cargas no pátio do Itaqui é um dos maiores responsáveis por esse alto índice, considerando que teve um crescimento significativo, passando de R$ 29,7 milhões para R$ 41,9 milhões, em 2009, devido, sobretudo, às cargas dos empreendimentos em instalação no Maranhão. Outro destaque foi a redução de despesas na Emap, que sofreu uma queda de aproximadamente R$ 2 milhões por mês, desde a posse da atual gestão, o que demonstra que em sete meses do governo Roseana Sarney o Porto do Itaqui tem reduzido gastos e aumentado a receita.

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