quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PIB do Maranhão soma mais de R$ 31 bilhões


Com este PIB, o Estado continua na 16ª posição no ranking nacional.

SÃO LUÍS - O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, em 2007, alcançou R$ 31,606 bilhões a preço de mercado corrente. Ao longo da Série 2002-2007, o Estado apresentou crescimento real do PIB maior do que o Brasil e o Nordeste. Os números foram divulgados, nesta quarta-feira (18), durante entrevista coletiva no auditório da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan), no Edifício Clodomir Milet, em São Luís.
O secretário de Planejamento e Orçamento, Gastão Vieira, o presidente do Instituto Maranhense de Estudos socioeconômicos e Cartográficos, Fernando Barreto, e o chefe da unidade estadual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Maranhão, Marcelo Melo, apresentaram o desempenho da indústria, comércio, serviços e agropecuária em 2007, a contribuição desses setores para a formação do PIB.

“O Maranhão é um Estado viável, ficou em 2º lugar em crescimento do PIB em relação aos demais estados brasileiros”, declarou Gastão Vieira. “Esse crescimento demonstra que o Maranhão tem um dinamismo próprio, levando em consideração que recebeu pequenos investimentos nos últimos dois governos. A proposta é aumentar a participação do governo do Estado em ações que vão se refletir nos próximos levantamentos”, afirmou Gastão.

Com o valor do PIB de R$ 31,606 bilhões em 2007, o Maranhão não sofreu, em relação ao ano anterior, alteração no ranking do PIB dos Estados, continuando assim, na 16º colocação.

As atividades econômicas com expressivas contribuições na economia do Estado, considerando o ano 2007, continuam ligadas às áreas produtivas minero-metalúrgicas e dos agronegócios, principalmente, a produção de ferro-gusa, alumina calcinada, alumínio não ligado, liga de alumínio e soja, contribuindo para o crescimento das exportações maranhenses. No total, essas exportações atingiram, em 2007, 10.657.990 toneladas, no valor de US$ 2.177.155 milhões de dólares, 21,3% maior que o ano anterior.

O chefe da unidade do IBGE/MA, Marcelo Melo, destacou que o crescimento do PIB maranhense ficou acima da média brasileira, mas ressalta que esse crescimento é setorial. “Especialmente a agropecuária que apresenta um número bastante significativo”, explicou.

A atividade agrícola, considerando suas principais culturas, apresentou crescimento em volume de 16,4% e registrou aumento na participação no Valor Adicionado Bruto, de 11,61% para 14,11%. Tal crescimento foi motivado pela atividade econômica silvicultura e exploração vegetal que apresentou em 2007, crescimento em volume de 36,1%.

“O Maranhão tem uma participação de 29% de toda a exploração de silvicultura e de madeira a nível nacional”, revelou o presidente do Imesc, Fernando Barreto. Ele considera esse um crescimento preocupante e pouco sustentável, mas indica outros aspectos positivos no desenvolvimento maranhense. “Tivemos um forte crescimento nas áreas da construção civil, exploração mineral e serviços”, destacou.

Confira outros números


A taxa de crescimento real do Maranhão no ano de 2007 foi de 9,1%. Para os anos anteriores, a variação real do PIB foi de: 4,4% (2003/2002); 9,0% (2004/2003); 7,3% (2005/2004); e 5,0% (2006/2005).

O PIB per capita, desde 2002 continua na 26ª posição. Em 2002, o PIB per capita foi R$ 2.636,93, em 2003 R$ 3.111,63, em 2004 R$ 3.587,90 em 2005 R$ 4.150,95, em 2006 foi de R$ 4.627,71 (revisado) e em 2007 foi de R$ 5.165,23. Como reflexo do bom desempenho da economia maranhense, o Estado registrou em 2007 o 2º maior crescimento (variação real anual), dentre as 27 Unidades da Federação e foi o 1º da Região Nordeste (9 estados).

Do ano de 2002 para o ano de 2007, a variação nominal acumulada do PIB per capita do Brasil cresceu 57,8%, no Nordeste o crescimento foi de 58,3% e no Maranhão de 72,1%, evidenciando que no período o crescimento do PIB per capita do Estado esteve acima da média do Brasil e Nordeste, porém, o ano de 2007 foi o único período da série em que o crescimento do PIB per capita do estado (11,6%) foi menor que o do Nordeste (12,0%) e o do Brasil (14,0%).

Com relação à população, o Maranhão ocupa a 10ª posição no ranking dos Estados, apresentando um contingente populacional residente de 5.858.618 habitantes em 2002, 5.940.079 habitantes em 2003, 6.021.504 habitantes em 2004, 6.103.327 habitantes em 2005, 6.184.538 habitantes em 2006 e 6.118.995 habitantes em 2007.

PIB

Calculado pelos órgãos de estatísticas estaduais em parceria com o IBGE e divulgado simultaneamente em todas as unidades da federação, o PIB apresenta dois anos de defasagem porque os cálculos se baseiam em pesquisas estruturais que só são disponibilizadas dois anos após o ano de referência.

Além das Pesquisas Estruturais do IBGE (PIA-Empresa, PAC, PAS e PAIC, PNAD), a base de cálculo é composta pela Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ/Receita Federal); pela Pesquisa de Orçamentos Familiares 2003 (POF/IBGE) e pelo Censo Agropecuário (IBGE).

O PIB é o principal indicador de dinamismo de uma economia. Ele é o valor final dos bens e serviços produzidos em um país, estado ou município. A taxa de crescimento do PIB nominal é variação do PIB que não exclui o efeito inflacionário. Já a taxa de crescimento do PIB real é variação do volume físico produzido e exclui a variação de preços. O verdadeiro crescimento da economia é refletido pela variação do PIB real.

Com informações da Secom/Governo do Estado do Maranhão.

http://imirante.globo.com/noticias/pagina222374.shtml

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1497&id_pagina=1

Crescimento das regiões

Todos os Estados da Região Norte cresceram, em termos reais, acima da média nacional (39,8%), e a região teve o maior crescimento no período (73,6%), ficando acima do Centro-Oeste (63,5%). O líder da região foi o AM (96,1%) que, no conjunto do País, foi superado apenas pelo MT (111,5%).

Já o Nordeste cresceu 44% no período, em termos reais, sendo que apenas CE (38%), PE (37%) e AL (31%) cresceram abaixo da média brasileira. O destaque ficou com o Maranhão, que cresceu 60,2%. No Sudeste, a expansão foi de 33%. RJ e SP (26% e 32%, respectivamente) cresceram abaixo da média nacional (39,8%, enquanto MG (42%) e ES (líder do Sudeste, com 69%) cresceram acima da média nacional.

A Região Sul cresceu 39,9% no período, quase igualando a média brasileira (39,8%). O RS foi o responsável por este desempenho, pois cresceu apenas 30,9%, abaixo dos 47,9% do PR e 44,9% de SC.

 Centro-Oeste (63,5%) ficou atrás apenas da Região Norte (73,6%). Todos os estados do Centro-Oeste crescem acima da média brasileira, ficando o MS com 53,3%, o MT com 111,5% e GO e DF com 57% e 56,6%, respectivamente.

(com estadao.com.br)

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,sp-e-sudeste-perdem-participacao-no-pib-entre-1995-e-2007,468310,0.htm

De acordo com o IBGE, o Nordeste avançou 44% no período. Dentre os estados da região, Ceará, Pernambuco e Alagoas registraram crescimento inferior a média brasileira, em termos reais: 38%, 37% e 31%, respectivamente. Por outro lado,o Maranhão se destaca com crescimento de 60,2%, devido ao avanço da soja, da siderurgia, transporte e dos gastos com administração pública.

http://www.vooz.com.br/noticias/regiao-norte-cresce-acima-da-media-nacional-22497.html

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