Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) dos últimos dois meses indicam a retomada da economia maranhense, com a recuperação dos níveis de emprego com carteira assinada. Em outubro, o saldo absoluto foi de 318 empregos celetistas (que obedecem às regras da CLT), o que significou uma expansão de 0,10% em relação ao número de setembro.
O desempenho positivo no emprego formal foi puxado principalmente pelos setores do comércio, que criou mais 902 postos de trabalho, e de serviços, que respondeu por 306 novas vagas no estado. A atividade da construção civil ainda não se recuperou e, mês passado, registrou o fechamento de 674 postos.
Segundo o superintendente regional do Trabalho, Allan Kardec Ayres Ferreira, os números do Caged mostram uma inversão da oferta de emprego formal no estado, que, até agosto, vinha registrando saldo negativo. “Os níveis de emprego estão em recuperação e a perspectiva é de mais contratações até dezembro”, comentou Allan Kardec.
Comércio - Dados da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio) são indicadores de que a expectativa de Allan Kardec em relação à oferta de novas vagas venha a se confirmar. A entidade estima que até dezembro o comércio contrate mais 2.500 trabalhadores para atenderem à demanda natalina.
O presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva, disse que independentemente do período natalino, a economia está voltando à normalidade, se recuperando, sinalizando mais investimentos e novas oportunidades de trabalho, não somente no comércio e serviços, mas em todos os segmentos produtivos. “O ano de 2010 será melhor, especialmente na geração de emprego”, previu.
Com relação ao desempenho ruim do setor da construção, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), João Alberto Mota Filho, informou que essa realidade deverá mudar quando forem iniciadas as obras do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê a construção de 72 mil unidades habitacionais em todo o estado.
João Alberto Mota assinalou que nos próximos dias deverão ser assinados os primeiros contratos do programa envolvendo a Caixa Econômica e as construtoras. “O nível de emprego deverá ser recuperado na construção”, estimou.
http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2009/11/18/pagina165240.asp
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