segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A revista VEJA desta semana restabelece a verdade dos fatos no MA

 
Do blog do Dom Severino

Até a revista VEJA de esta semana trazer uma extensa matéria sobre a violência no estado do Maranhão, eu vinha sendo uma voz isolada, ao afirmar que a violência que eclodiu no Maranhão, não se trata de um caso isolado, mas de um problema que afeta todo o país. A face mais visível desse terrível mal começou a ser revelada pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, como crime organizado, que vem colocando de joelhos todo o aparato de segurança nacional.
 
Para que o narcotráfico e as milícias não assumissem o controle do estado do Rio de Janeiro, foi preciso que o governador do segundo mais importante estado brasileiro pedisse socorro ao governo federal que diante de uma situação de guerra civil autorizou as Forças Armadas, a Força Nacional e a Policia Federal que substituísse as policias civil e militar na prevenção e repressão ao crime organizado nesse estado.
 
Hoje o estado do Rio de Janeiro vive praticamente em estado de sítio, vivendo uma aparente normalidade, com as forças policiais controlando o ir e vir das pessoas nas zonas de guerra.

A repressão executada pelas forças federais, fez com que o crime organizado migrasse para outros estados, de preferência os estados nordestinos, cujas capitais ficam localizadas no litoral. Isso a reportagem da revista VEJA, sobre a violência no Maranhão revela ao apontar muita semelhança no modus operandi das facções Primeiro Comando do Maranhão (PCM) e o Bonde dos 40 com as organizações criminosas que operam na região Sul do país. A gíria e os termos usados pelos integrantes dessas duas facções criminosas são as mesmas usadas pelo PCC, o que reforça a tese da migração.
 
Nos textos assinados por mim, também me refiro ao preconceito da imprensa sulista contra o estado do Maranhão e isso fica bastante evidente no artigo publicado recentemente pela jornalista Eliane Cantanhede no jornal Folha de S. Paulo onde essa jornalista assina um coluna semanal. Eliane Cantanhede que é filha de pais maranhenses, que seguindo a mesma linha de outros jornalistas e jornais colocam a responsabilidade pela violência que aterroriza os maranhenses na conta da família Sarney. O que admitamos é uma inverdade.
 
No caso da violência no Maranhão a culpa não é da família Sarney e muito menos do aparato de segurança desse estado, porque evitar a entrada de armas e drogas no país é de inteira responsabilidade do governo federal.
 
Longe de mim fazer a defesa de um grupo político que está no poder há mais de 50 anos, com um pequeno interregno que foi o governo de Jackson Lago, mas não podemos responsabilizar só essa família pelos males que afetam os maranhenses; que na realidade não são com foi descrito por Eliane, mas também à oposição que só é oposição porque perdeu espaço nesse grupo. O PCdoB do subcomandante Flávio Dino, por exemplo, serviu aos dois primeiros governos de Roseana Sarney e ao governo da Nova República. Os oposicionistas José Reinaldo Tavares e o ex-ministro do STJ Edson Vidigal, todos os cargos importantes que eles ocuparam na vida pública, eles devem ao senador José Sarney.
 
O atraso do Maranhão tão decantado pela mídia, que sugere que esse estado é mais atrasado do que a maioria dos estados nordestinos - em termos de IDH é mito, porque não se admite que um estado potencialmente rico, o mais rico do Nordeste, porque é o menos afetado pelos rigores da seca e porque tem o segundo maior litoral do país, um dos mais importantes portos marítimos do mundo, um grande potencial energético e dispõe de razoável infraestrutura de transporte, não pode ser mais pobre do que a maioria dos estados nordestinos que convive anualmente com os rigores da seca.
 
O artigo de Eliane Cantanhede é puro ressentimento. Ela deve ter lá as suas razões. É que no Maranhão as famílias só abandonam o grupo Sarney quando ele deixa de atender aos seus interesses particulares. Não podemos esquecer também, que o PT pretende montar um projeto piloto de comunismo à moda cubana e norte-coreana no Maranhão, com uma improvável eleição do subcomandante Flávio Dino. Essa campanha difamatória sistemática contra o Maranhão visa atender a esse propósito e a estratégia montada começa pela tentativa de  destruição de José Sarney.

A desonestidade da grande imprensa brasileira reside no fato de satanizar o senador Sarney e poupar os demais políticos brasileiros, que convenhamos é tudo farinha do mesmo paneiro. Eu não excluo ninguém. 

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