PIB do Maranhão cresceu 10,3%
O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão saltou de R$ 45,2
bilhões em 2010 para R$ 52,1 bilhões em 2011, um crescimento real de 10,3%, que
coloca o estado como a 16ª maior economia do país. O PIB per capita do estado
também registrou crescimento, saindo de R$ 6.888,60 em 2010 para R$ 7.852,71 no
ano se-guinte, fazendo com que o estado saísse da última posição no ranking,
ultrapassando o Piauí. Os dados positivos, divulgados na sexta-feira (22) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fizeram com que o estado
deixasse de ser o mais pobre da federação.
A variação do PIB do Maranhão foi 7,6 pontos percentuais
superior ao crescimento do Brasil, cuja soma de todas as riquezas no período
cresceu apenas 2,7%. Com esse incremento, a participação do Maranhão no PIB
brasileiro saltou de 1,2% para 1,3%. De acordo com o IBGE, o Maranhão e a
Paraíba (0,9%) foram os únicos que avançaram nesse aspecto no Nordeste. A Bahia,
que é a maior economia da região, perdeu 0,2 ponto percentual de 2010 para 2011
em participação, passando de 4,1% para 3,9%. Estados de peso, como São Paulo e
Rio Grande do Sul, também recuaram.
Investimentos - Para a governadora do estado, Roseana Sarney
(PMDB), o resultado do PIB do Maranhão confirma a curva ascendente que a
economia do estado vem registrando desde que assumiu o governo em 2009 com uma
forte política de atração de investimentos. “Em 2009, o nosso PIB era de R$ 39,8
bilhões. Já em 2010, tivemos um incremento de 8,7% e passamos para um PIB de
45,2 bilhões. E no ano seguinte, alcançamos R$ 52,1 bilhões”, comparou.
Roseana Sarney afirmou que a evolução da economia maranhense,
com o consequente aumento do PIB, é resultado da política de atração de
investimentos que o Governo do Estado vem desenvolvendo nos últimos quatro anos.
“O Maranhão é um dos estados que mais recebe investimentos no país. São mais de
R$ 120 bilhões em grandes projetos que estão já operando ou se instalando,
gerando emprego e renda, e contribuindo para o crescimento do PIB”,
declarou.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio,
Maurício Macedo, confirmou que o aumento de 10,3% no PIB se dá em função dos
investimentos, considerando que 2011 foi um período de forte instalação de
empreendimentos imobiliários, como também na área de comércio e serviços.
Ele disse que os impactos desses investimentos nos PIBs de 2012
e 2013 devem ser ainda maiores, tendo em vista que nesse período grandes
empreendimentos industriais se instalaram no estado, impulsionando a economia
maranhense. “Os PIBs de 2012 e 2013 devem ter crescimento ainda maior, em função
da consolidação dos investimentos industriais”, assinalou.
Empreendimentos - Desde 2009, fruto dos investimentos atraídos
pelo Governo do Estado, 54 empreendimentos entraram em operação em diversas
regiões, nos setores da indústria, agroindústria comércio e serviço, geração de
energia, portos e ferrovia, cimento, aço, alumínio, celulose, alimentos e
bebidas, mineração de ouro, beneficiamento de óleo, entre outros.
Esses empreendimentos representam investimentos da ordem de R$
32 bilhões e mais de 100 mil empregos diretos foram gerados nas fases de
implantação e de operação. De acordo com a Secretaria de Estado de
Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), existem mais 50 empreendimentos
privados em fase de implantação, licenciamento ambiental, projetos ou estudos,
com prazo até 2019, que integram o portfólio dos mais de R$ 120 bilhões em
investimentos.
Serviços têm maior representatividade
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) revelam que o aumento real de 10,3% do PIB do Maranhão em 2011 foi
fortemente influenciado pelo crescimento das atividades industrial, agropecuária
e de serviços, o que reforça a pujança desses setores e sua importância para a
economia do estado.
As atividades respondem, cada, por 17,5% da formação do PIB
maranhense. O Valor Adicionado Bruto da indústria no estado registrou
crescimento em volume de 8,8%, tendo como principais pesos as atividades de
transformação, construção civil e serviços industriais de utilidade pública.
O setor de serviços tem maior representatividade na formação do
PIB maranhense, com participação de 64,9% - crescimento em volume de 5,9% em
2011. Integram as atividades deste segmento comércio e serviços de reparação e
manutenção; serviços de alojamento e alimentação; transportes, armazenagem e
correios; serviços de informação; serviços prestados às empresas; atividades
imobiliárias e aluguel; administração, saúde e educação públicas, entre
outras.
A agropecuária, que em 2010 participava com 17,2% do PIB,
apresentou variação de 29,8%, e em 2011 passou a representar 17,5% no Valor
Adicionado Bruto do estado. O desempenho positivo foi decorrente do crescimento
das atividades de lavouras temporária e permanente, silvicultura/exploração
florestal, pecuária e pesca.
Produto Interno Bruto (PIB)
O QUE É?
É uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num
período, na agropecuária, indústria e serviços.
OBJETIVO
Medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região.
Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo.
POR PESSOA/PER CAPITA
O Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto,
do total produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes
iguais.
RESTRIÇÕES
O PIB per capita não é um dado "definitivo". Porém, um país com
maior PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH).
O QUE ENTRA NA CONTA?
Entram Bens e produtos finais – Aqueles vendidos ao consumidor
final, do pão ao carro.
Serviços - Prestados e remunerados, do banco à doméstica.
Investimentos - Os gastos que as empresas fazem para aumentar a
produção no futuro.
Gastos do governo - Tudo que for gasto para atender a população,
do salário dos professores à compra de armas para o Exército.
Não entram
bens intermediários - Aqueles usados para produzir outros
bens.
Serviços não remunerados - O trabalho da dona de casa, por
exemplo.
Bens já existentes - A venda de uma casa já construída ou de um
carro usado, por exemplo.
As atividades informais e ilegais - Como o trabalhador sem
carteira assinada e o tráfico de drogas.
DE ONDE VÊM OS DADOS?
Dados existentes
Pesquisas anteriores – O IBGE primeiro usa os dados já
existentes de outras pesquisas, como levantamentos sobre indústrias, comércio e
agropecuária.
Formulários – Dados sobre energia, comunicação e impostos são
pedidos ao governo e a empresas através de formulários, que são devolvidos
preenchidos.
Estimativas – Em caso de números não informados, o IBGE faz uma
estimativa levando em conta períodos anteriores.
Dados do IBGE
Os técnicos do IBGE checam os dados que chegam e os recolhidos
nas pesquisas do próprio instituto. Se tiverem alguma dúvida, os dados precisam
ser confirmados ou corrigidos.
Cálculo do PIB
Com todos os dados em mãos, a equipe do IBGE faz os cálculos e
chega ao resultado do PIB
PIB ALTO, O QUE SIGNIFICA?
Renda
Economia cresce - Mais dinheiro disponível - Maior renda per
capita - Aumento do consumo.
Emprego
Empresas crescem - Mais contratações
Novas empresas abrem – Aumenta o número de empregos.
Competitividade
Economias em expansão produzem mais e se tornam mais
competitivas no exterior.
Os produtos ficam melhores e mais baratos.
Inflação
Aumento da oferta de produtos e serviços – Cai o preço e ajuda a
controlar a inflação.
Fonte: G1 Economia
Participação no PIB do MA (2011)
Agropecuária 17,5%
Indústria 17,5%
Serviços 64,9%
Curiosidades:
Curiosidade:
PIB dos estados nordestinos 14 anos atrás (1999)
A preço de mercado corrente (1 000 R$)
1. Bahia - 42.040.109
2. Pernambuco - 26.021.483
3. Ceará - 19.510.907
4. Paraíba - 7.936.649
5. Maranhão - 7.918.384
6. Rio Grande do Norte - 7.647.781
7. Alagoas - 6.429.095
8. Sergipe - 5.434.375
9. Piauí - 4.733.809
PIB per capita (R$)
1. Pernambuco - 3.301
2. Bahia - 3.230
3. Sergipe - 3.068
4. Rio Grande do Norte - 2.771
5. Ceará - 2.643
6. Paraíba - 2.312
7. Alagoas - 2.289
8. Piauí - 1.672
9. Maranhão - 1.409
NORDESTE - 127.672.592 - 2.688 (per capita)
Capitais
PIB
1. Salvador - 9.624.867
2. Fortaleza - 9.021.062
3. Recife - 8.703.804
4. São Luís - 3.262.402
5. Maceió - 3.039.859
6. Natal - 2.807.416
7. Aracaju - 2.291.696
8. Teresina - 2.147.912
9. João Pessoa - 1.966.701
PIB per capita (R$)
1. Recife - 6.141
2. Aracaju - 4.995
3. Fortaleza - 4.246
4. Natal - 3.970
5. Salvador - 3.967
6. Maceió - 3.848
7. São Luís - 3.784
8. João Pessoa - 3.314
9. Teresina - 3.025
Fonte: IBGE http://www.ibge.gov.br/home/estatist...2002/tab01.pdf
PIB dos estados nordestinos 14 anos atrás (1999)
A preço de mercado corrente (1 000 R$)
1. Bahia - 42.040.109
2. Pernambuco - 26.021.483
3. Ceará - 19.510.907
4. Paraíba - 7.936.649
5. Maranhão - 7.918.384
6. Rio Grande do Norte - 7.647.781
7. Alagoas - 6.429.095
8. Sergipe - 5.434.375
9. Piauí - 4.733.809
PIB per capita (R$)
1. Pernambuco - 3.301
2. Bahia - 3.230
3. Sergipe - 3.068
4. Rio Grande do Norte - 2.771
5. Ceará - 2.643
6. Paraíba - 2.312
7. Alagoas - 2.289
8. Piauí - 1.672
9. Maranhão - 1.409
NORDESTE - 127.672.592 - 2.688 (per capita)
Capitais
PIB
1. Salvador - 9.624.867
2. Fortaleza - 9.021.062
3. Recife - 8.703.804
4. São Luís - 3.262.402
5. Maceió - 3.039.859
6. Natal - 2.807.416
7. Aracaju - 2.291.696
8. Teresina - 2.147.912
9. João Pessoa - 1.966.701
PIB per capita (R$)
1. Recife - 6.141
2. Aracaju - 4.995
3. Fortaleza - 4.246
4. Natal - 3.970
5. Salvador - 3.967
6. Maceió - 3.848
7. São Luís - 3.784
8. João Pessoa - 3.314
9. Teresina - 3.025
Fonte: IBGE http://www.ibge.gov.br/home/estatist...2002/tab01.pdf
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