Equipamento de 130 toneladas e 6 metros de comprimento levou cinco dias para ser transportado do Porto de Itaqui para Imperatriz
O segundo gerador da nova fábrica da Suzano Papel e Celulose chegou a Imperatriz. O equipamento, que estava no Porto de Itaqui, em São Luís, levou cinco dias para ser transportado e aguarda a chegada da turbina (prevista para a segunda quinzena de junho) para ser montado.
Fabricado na Alemanha, o gerador pesa cerca de 130 toneladas e tem aproximadamente 6 metros de comprimento. No período de 24 de abril a 7 de maio, foi realizado o içamento do primeiro turbogerador (conjunto formado pela turbina e gerador) da nova unidade.
Os turbogeradores são instalados próximos às caldeiras e sua função é gerar energia elétrica para abastecer o processo de fabricação e celulose e as áreas administrativas, além de transformar o vapor de alta pressão em vapor de baixa e média para uso no processo produtivo.
A unidade da Suzano em Imperatriz, no Maranhão, terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose de eucalipto, volume que será direcionado, prioritariamente, para abastecer os mercados europeu e norte-americanos.
Turbinas e geradores foram importados da Alemanha
Equipamentos levam, em média, 30 dias para serem transportados até o Porto do Itaqui
Os turbogeradores são uns dos mais importantes equipamentos da operação de uma planta de celulose, transformando o vapor de alta pressão, gerado nas caldeiras, em vapor de baixa e média pressão para uso no processo produtivo, aumentando assim a eficiência energética da unidade. A empresa informou que os turbogeradores garantirão a autossuficiência das áreas industrial e administrativa e um excedente de 100 MW que será comercializado.
As turbinas e os geradores da unidade da Suzano em Imperatriz foram fabricados na Alemanha, e o tempo de transporte do porto de Bremem até o de Itaqui dura, em média, 30 dias.
O primeiro equipamento chegou no início do mês e está sendo montado em Imperatriz.
A fábrica da Suzano em Imperatriz entrará em operação no quarto trimestre deste ano, elevando a capacidade produtiva de celulose da empresa das
atuais 1,9 milhão para 3,4 milhões de toneladas por ano. No preparo e cultivo da base florestal, em formação desde 2008, foram investidos US$ 700 milhões na base florestal.
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