A governadora Roseana Sarney recebeu com entusiasmo as informações da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, sobre o potencial petrolífero e de gás do Maranhão, além do destaque que o estado terá na 11ª Rodada de Licitações.
Roseana Sarney recebeu Magda Chambriard e membros da equipe da ANP, no Palácio dos Leões, juntamente com os secretários João Abreu (Casa Civil), Ricardo Guterres (Minas e Energia), Maurício Macedo (Indústria e Comércio) e Fernando Fialho (Desenvolvimento Social) e Victor Mendes (Meio Ambiente). Também acompanhou o encontro o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.
A governadora lembrou da campanha de sucesso da OGX na exploração e produção de gás natural nos municípios de Santo Antonio dos Lopes e Capinzal do Norte. E disse acreditar que novas áreas serão descobertas a partir dos investimentos que serão realizados pelas empresas que vierem a adquirir os blocos nas bacias Pará-Maranhão, Barreirinhas e Parnaíba.
À diretora-geral da ANP, a governadora fez um breve relato dos investimentos que estão em andamento no estado e que contemplam, entre outros setores, a área de petróleo e gás, com a exploração na bacia do Parnaíba. "Temos, hoje, uma carteira de investimentos que soma mais de R$ 120 bilhões, com empreendimentos em diversas regiões do estado, nas áreas de papel e celulose, aciaria, produção de cimento, geração de energia, entre outros", citou.
Importância - Para o secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, a vinda da diretoria geral da ANP ao Maranhão é uma demonstração da importância do estado hoje no cenário petrolífero brasileiro. "Com potencial de nossas bacias e a descoberta do gás no Parnaíba, não só o Brasil, mas o mundo está querendo investir no Maranhão", assinalou Guterres.
Também presente, o secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, reforçou o que afirmou a diretora-geral da ANP, de que o Maranhão é estratégico no cenário exploratório nacional. "Estamos sendo vistos estrategicamente, tanto por conta das bacias terrestres como das marítimas, colocando o Maranhão na rota dos grandes produtores de petróleo, gás e energia", concluiu.
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BACIA DO PARÁ-MARANHÃO: serão oferecidos seis blocos em águas profundas com área total de 4.615,66 Km², localizados a uma distância de 150 a 200 quilômetros da costa do Maranhão. Há, atualmente, 11 blocos exploratórios concedidos na bacia, parte deles operada pela OGX e parte pela Petrobras, arrematados na terceira, sexta e nona Rodadas de Licitações. O bônus de assinatura mínimo (valor a ser oferecido pelas empresas para a assinatura do contrato) exigido para esses blocos varia de R$ 4,8 milhões a R$ 5,7 milhões.
BACIA DE BARREIRINHAS: serão ofertados 26 blocos, dos quais 12 em águas rasas e 14 em águas profundas, totalizando 13.073,64 km², em área considerada como nova fronteira. Para esses blocos, o bônus de assinatura mínimo varia de R$ 587 mil a R$ 7,9 milhões. Há, no momento, quatro blocos concedidos à Petrobras nessa bacia.
BACIA DO PARNAÍBA: serão oferecidos 20 blocos, dos quais seis estão no Maranhão. Classificada como nova fronteira, a bacia tem área aproximada de 680 mil km², distribuídos pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e pequena parte pelo Pará, Ceará e Bahia. O bônus de assinatura mínimo para os blocos incluídos na licitação varia de R$ 1 milhão a R$ 1,7 milhão.
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