Durante a conversa, o presidente da Fiema falou sobre o potencial de crescimento dos segmentos de infra-estrutura, logística, geração de energia elétrica, agroindústria e mineração. “Temos força de trabalho, insumos a disposição, terras baratas e muito potencial em diversos segmentos industriais. Agora, estamos carentes de novos investidores e tecnologia, onde o Japão poderia contribuir muito”, comentou Baldez.
Itaqui e o Canal do Panamá
Outro assunto que entrou em pauta na reunião foi a perspectiva de estreitamento do intercâmbio comercial entre o Japão e o Maranhão quando as obras de alargamento do Canal do Panamá, que permitirá navios do tipo Capsize (que deslocam até 140 mil toneladas de carga paga) transitem entre o Porto do Itaqui e os portos asiático em um tempo bem menor do que o gasto hoje.
“Quando esta obra terminar, em 2020, estaremos mais perto da Ásia e do Japão que outros portos brasileiros, como Santos (SP) e Paranaguá (PR)”, afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Pesada e vice-presidente da Fiema, Zeca Belo.
Ao final da reunião, o cônsul geral adjunto do Japão afirmou que a principal tendência é atrair empresas japonesas para parcerias com indústrias locais. “Coletei muitas informações valiosas e as levaremos para nossos empresários”, afirmou.
Além do diplomata japonês, do presidente da Fiema e do presidente do Sincopem, estiveram na reunião os diretores da entidade empresarial, José Orlando Leite, José Fernandes, Benedito Mendes e Pedro Robson de Holanda, além do superintendente da Fiema, Albertino Leal, e o superintendente interino do Sesi e superintendente corporativo do Sistema Fiema, José Azzolini.
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