sexta-feira, 8 de março de 2013

Cônsul japonês diz que vai apresentar o Maranhão a empresários do seu país


O presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves (centro), recebeu o cônsul geral adjunto do Japão, Rei Oiwa (dir), na Casa da Indústria Albano Franco. (Veruska Oliveira/Ascom/Fiema)
O presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves (centro), recebeu o cônsul geral adjunto do Japão, Rei Oiwa (dir), na Casa da Indústria Albano Franco.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, recebeu a visita do cônsul geral adjunto do Japão, Rei Oiwa, na tarde desta quinta-feira (7), na Casa da Indústria Albano Franco. A visita do diplomata, que está em São Luís para a abertura da Semana do Japão no Maranhão, serviu para levantar informações sobre as potencialidades do estado.

Oiwa, que é economista por formação, disse aos diretores da Fiema presentes ao encontro que a intenção é reunir dados para apresentar o estado aos empresários japoneses que estão dispostos a investir na América Latina.

“Informações sobre potencial da região não chegam com facilidade ao Japão. Hoje temos 450 empresas japonesas presentes no Brasil, mas ainda há empresários japoneses buscando negócios no exterior”, disse o diplomata japonês.

Durante a conversa, o presidente da Fiema falou sobre o potencial de crescimento dos segmentos de infra-estrutura, logística, geração de energia elétrica, agroindústria e mineração. “Temos força de trabalho, insumos a disposição, terras baratas e muito potencial em diversos segmentos industriais. Agora, estamos carentes de novos investidores e tecnologia, onde o Japão poderia contribuir muito”, comentou Baldez.

Itaqui e o Canal do Panamá

Outro assunto que entrou em pauta na reunião foi a perspectiva de estreitamento do intercâmbio comercial entre o Japão e o Maranhão quando as obras de alargamento do Canal do Panamá, que permitirá navios do tipo Capsize (que deslocam até 140 mil toneladas de carga paga) transitem entre o Porto do Itaqui e os portos asiático em um tempo bem menor do que o gasto hoje.

“Quando esta obra terminar, em 2020, estaremos mais perto da Ásia e do Japão que outros portos brasileiros, como Santos (SP) e Paranaguá (PR)”, afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Pesada e vice-presidente da Fiema, Zeca Belo.

Ao final da reunião, o cônsul geral adjunto do Japão afirmou que a principal tendência é atrair empresas japonesas para parcerias com indústrias locais. “Coletei muitas informações valiosas e as levaremos para nossos empresários”, afirmou.
Além do diplomata japonês, do presidente da Fiema e do presidente do Sincopem, estiveram na reunião os diretores da entidade empresarial, José Orlando Leite, José Fernandes, Benedito Mendes e Pedro Robson de Holanda, além do superintendente da Fiema, Albertino Leal, e o superintendente interino do Sesi e superintendente corporativo do Sistema Fiema, José Azzolini.

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