Foram 11.558 GWh consumidos no estado durante o ano passado, ficando atrás só de Bahia e Pernambuco, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética
O Maranhão registrou o terceiro maior consumo de energia na
Região Nordeste em 2012, alcançando 11.558 GWh, impulsionado pelo crescimento na
demanda dos mercados residencial e comercial, segundo dados da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE). Perdeu, em termos de consumo, somente para os estados
de Bahia e Pernambuco.
Os 11.558 GWh consumidos no estado ano passado, no entanto,
foram 4,1% menos que o registrado em 2011. A queda foi puxada pelo segmento
industrial, que, apesar de ter consumido 7.299 GWh, representou consumo 10,9%
menor, devido ao comportamento da indústria do alumínio, que em função da crise
financeira mundial adequou seus custos para a produção da commodity.
Bem ao contrário, os consumos residencial (2.258 GWh) e
comercial (963 GWh) cresceram 10,6% e 10,3%, respectivamente. Tendência que se
mantém neste início de 2013, conforme pesquisa da EPE, já que o mercado
residencial cresceu 5,8% em janeiro, por exemplo.
No país, o consumo de energia elétrica em janeiro alcançou
38.311 gigawatts-hora (GWh), representando aumento de 5,4% sobre o mesmo mês de
2012. No cumulado de 12 meses, o consumo ultrapassou 450 mil GWh, com
crescimento de 3,9% sobre igual período do ano anterior.
O consumo residencial avançou 11,4%, impulsionado pela
ocorrência de temperaturas muito elevadas.
Residencial - Mesmo considerando o efeito estatístico de uma
base de comparação relativamente deprimida em 2012, o crescimento de 11,4% no
consumo de energia das famílias - o maior já registrado desde 2005 para o mês de
janeiro - é, sem dúvida, expressivo.
A classe residencial acumula, em 12 meses, consumo de 118.685
GWh, com crescimento de 6% sobre igual período de 2012. Metade dessa alta se
deve à ligação de 1.774.530 novos consumidores (média mensal de 147,9 mil).
Entre os estados, destacam-se os incrementos no Pará (6%) e Maranhão (5,8%).
Já o setor de comércio e serviços apresentou aumento semelhante,
de 11,1%. Além do efeito da temperatura, houve influência da expansão da área de
estabelecimentos comerciais inaugurados no fim de 2012, notadamente shopping
centers.
O consumo das indústrias recuou 2%, refletindo desempenho do
setor mínero-metalúrgico. A queda está alinhada às estatísticas da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) sobre a atividade industrial: emprego, número de
horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada ainda estão em níveis
inferiores aos do ano anterior.
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