terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dilma e Roseana destacam parcerias para alavancar o desenvolvimento

 

 
Destaque para parcerias institucionais entre os governos com o apoio da iniciativa privada, a exemplo do Tegram e a localização do Porto do Itaqui.
 
Gilberto Léda
Da editoria de Política
 
A presidente Dima Rousseff (PT) e a governadora Roseana Sarney (PMDB) destacaram, ontem, durante a inauguração do berço 100 e do alargamento do cais sul do Porto do Itaqui, obra de R$ 139,5 milhões que integra as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Luís, que as parcerias institucionais entre o Governo Federal e o Governo do Estado, com o apoio da iniciativa privada, são a principal forma de alavancar o desenvolvimento dos estados e do país.
Citando também a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), obra bancada pelo setor privado, Dilma acrescentou que esse tipo de investimento ajuda o poder público a ampliar sua capacidade de produção. Para a presidente, essa é a “chave para o crescimento sustentável”.
“Essa parceria entre o Maranhão, o Governo Federal e a iniciativa privada é uma alavanca para que nós possamos construir um país mais desenvolvido e um estado mais desenvolvido. Os investimentos públicos e privados são a chave para o nosso crescimento sustentável, pois essa parceria entre o público e o privado amplia a nossa capacidade de produzir, de escoar, de exportar e de importar. Traz inovação, traz eficiência, gera emprego, gera renda, para brasileiros e para brasileiras”, declarou, em discurso num palanque armado exatamente sobre o berço 100 do porto maranhense.

Recursos - Para a governadora Roseana Sarney, o volume de recursos privados empregados na área do Porto do Itaqui reforça uma tendência: a de que o ambiente econômico criado pelo Governo do Estado tem transformado o Maranhão em um destino atrativo para os grandes investidores do país e mesmo os estrangeiros. Segundo a peemdebista, mais da metade dos R$ 1,3 bi em obras na área portuária da capital maranhense vem da iniciativa privada. “Evidentemente que essa é a parceria que todos desejamos”, ressaltou.
“Neste momento, executam-se obras que somadas vão a R$ 1,3 bi, como os berços que acabamos de inaugurar, e que contam com recursos do PAC. E uma coisa importante: mais da metade desse valor vem da iniciativa privada, como o Tegram, de R$ 500 milhões, e o terminal de pellets e celulose, de R$ 230 milhões”, completou.

Privilégio – A localização do Porto do Itaqui e sua condição estratégica para a infraestrutura logística do país também foram vantagens lembradas tanto pela petista quanto pela governadora maranhense. De acordo com Dilma Rousseff, essas duas características fazem com que o Governo Federal tenha atenção especial com ele.
“Este porto tem localização privilegiada e estratégica para o Brasil. A partir dele, estamos próximos de todos os principais destinos e de todos os principais locais portuários internacionais. Portanto, é muito importante que a estrutura aqui do Porto do Itaqui, essa estrutura logística que está em torno deste porto, seja adequada, seus serviços de qualidade e seus custos sejam competitivos”, afirmou.

Destinos - Roseana pontuou, ainda, a pequena distância entre o Itaqui e os principais destinos internacionais com os quais o Brasil faz negócio. “O Porto do Itaqui é, estrategicamente, o mais importante pelas suas condições de calado e pela sua localização geográfica e o de menor distância dos principais mercados com os quais nosso país faz negócios”, afirmou.
Participaram da solenidade oficial de inauguração, também, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP); o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA); o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino (PSB-CE); o vice-governador do Maranhão, Washington Luiz (PT); o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati; e o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).

Um comentário:

Unknown disse...

O Estadfo do Maranhão é inegavelmente um Estado rico. Riqueza traduzida não apenas pela sua intelectualidade e cultura popular; mas pela suas riquezas naturais ainda timidamente exploradas. A estratégica posição geográfica só agora começa a ser considerada em sua importância para acelerar o crescimento do país. São Luís chega aos seus 400 anos de história, defasada em sua infra-estrutura urbana. Perdeu, apesar de sua posição geográfica e belezas naturais, a oportunidade de sediar os jogos da copa, por cidades jovens, como Fortaleza e Natal. No item mobilidade urbana, a cidade não consegue abrigar os nativos, quanto mais os estrangeiros. Felizmente, o povo dá sinais de ter acordado.