Indústria retoma
planos de expansão e adapta linhas
Fabricantes de latas de alumínio investem desde 2009 para adaptar as linhas de produção aos novos formatos demandados pela indústria de bebidas. Os planos de expansão, congelados no começo de 2012, agora foram retomados.
A Crown deve ampliar sua capacidade em 1,1 bilhão de latas, com a construção de uma nova fábrica em Caxias (Maranhão) ou Teresina (PI), a ser inaugurada em 2014. O projeto estava planejado para Belém e ficaria pronto em 2013, mas a empresa suspendeu o plano para a adequação dos volumes à demanda, afirmou o presidente da Crown, Rinaldo Lopes.
Agora, a Crown decidiu montar a fábrica em um local "mais próximo do Nordeste" pois a concorrente Rexam está construindo uma fábrica no Pará, e "existiria uma duplicidade" de produção no Estado, diz Lopes. O valor do investimento continua o mesmo: US$ 80 milhões.
Líder do setor, a Rexam produz cerca de 60% das latas do país. Desde 2006, diz Renato Estevão, diretor comercial na América do Sul, a concorrência na indústria de bebidas aumentou e o setor passou a encomendar embalagens com novos formatos. O resultado: o mercado cresceu 2.000% entre 2006 e 2012. "Com mais gente trabalhando com os formatos, aumentou a distribuição e o preço caiu."
Outra consequência foi a dispersão geográfica das linhas de produção. Até 2006, era feita apenas no Sudeste. Hoje está em todas as regiões.
Os fabricantes dizem não se preocupar com eventual falta de matéria-prima - 98% do alumínio é reciclado e isso comporta a demanda dos próximos anos. Em 2010, o setor importou latas para suprir o consumo, que cresceu 17%, acima da previsão de 7%. Renault Castro, diretor executivo da Abralatas, diz que, na época, a indústria de bebidas subestimou seu crescimento. (LC e AL)
Fabricantes de latas de alumínio investem desde 2009 para adaptar as linhas de produção aos novos formatos demandados pela indústria de bebidas. Os planos de expansão, congelados no começo de 2012, agora foram retomados.
A Crown deve ampliar sua capacidade em 1,1 bilhão de latas, com a construção de uma nova fábrica em Caxias (Maranhão) ou Teresina (PI), a ser inaugurada em 2014. O projeto estava planejado para Belém e ficaria pronto em 2013, mas a empresa suspendeu o plano para a adequação dos volumes à demanda, afirmou o presidente da Crown, Rinaldo Lopes.
Agora, a Crown decidiu montar a fábrica em um local "mais próximo do Nordeste" pois a concorrente Rexam está construindo uma fábrica no Pará, e "existiria uma duplicidade" de produção no Estado, diz Lopes. O valor do investimento continua o mesmo: US$ 80 milhões.
Líder do setor, a Rexam produz cerca de 60% das latas do país. Desde 2006, diz Renato Estevão, diretor comercial na América do Sul, a concorrência na indústria de bebidas aumentou e o setor passou a encomendar embalagens com novos formatos. O resultado: o mercado cresceu 2.000% entre 2006 e 2012. "Com mais gente trabalhando com os formatos, aumentou a distribuição e o preço caiu."
Outra consequência foi a dispersão geográfica das linhas de produção. Até 2006, era feita apenas no Sudeste. Hoje está em todas as regiões.
Os fabricantes dizem não se preocupar com eventual falta de matéria-prima - 98% do alumínio é reciclado e isso comporta a demanda dos próximos anos. Em 2010, o setor importou latas para suprir o consumo, que cresceu 17%, acima da previsão de 7%. Renault Castro, diretor executivo da Abralatas, diz que, na época, a indústria de bebidas subestimou seu crescimento. (LC e AL)
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