BNDES e Governo do Estado vão trabalhar em conjundo na recuperação de imóveis e monumentos públicos e privados da cidade.
Técnicos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) estiveram esta semana em São Luís com o objetivo de fazer um
levantamento, juntamente com o Governo do Estado, como forma de incrementar o
Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC Cidades
Históricas) na capital. Trata-se de obras de requalificação e infraestrutura
urbana, além de financiamentos para a recuperação de monumentos e imóveis
públicos e privados.
A secretária de Cultura, Olga Simão, acompanhou a chefe do
Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Luciane Gorgulho, e
o gerente setorial do banco, Marcelo Goldenstein, durante a visita ao Centro
Histórico, onde puderem verificar os antigos casarões de São Luís. Também
fizeram parte do passeio de conhecimento aos prédios históricos - alguns em
reformas - a superintendente do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico
(Iphan) do Maranhão, Kátia Bogéa, e assessores da Secma.
Segundo explicou Olga Simão, o patrimônio tombado é alvo de
ações do governo, em parcerias com o Governo Federal e iniciativa privada.
"Temos trabalho voltado para a área tombada e, agora, teremos mais um impulso na
forma de alavancar recursos com o PAC Cidades Históricas, tendo o
BNDES como mais um colaborador nesse processo de revitalização
dos casarões do Centro Histórico - Patrimônio da Humanidade", afirmou a
secretária de Cultura.
Escolha - De acordo com a chefe de Departamento de Cultura do
BNDES, o banco elegeu a cidade de São Luís como foco prioritário de atuação que
deverá se prolongar para os próximos três anos. "Primeiro, queria parabenizar o
governo do Maranhão pelo que vem fazendo em termos de ação junto aos prédios
tombados. Nesta visita, viemos conhecer os prédios mais necessitados e os
projetos que já existem para definirmos financiamentos e recursos que sejam
necessários", afirmou Luciane Gorgulho.
Na opinião da superintendente do Iphan-MA, Kátia Bogéa, a vinda
dos técnicos do BNDES é muito importante. "Estamos fazendo a equalização para
uma ação integrada, a fim de viabilizar a reabilitação do Centro Histórico e de
vários equipamentos culturais, além de ver a questão da propriedade privada,
porque dentro do PAC há carteira de empréstimos com juros subsidiados pelo
governo para recuperar os imóveis", explicou.
Mais
O PAC Cidades Históricas faz parte das prioridades articuladas
pela Casa Civil da Presidência da República, e é coordenado pelo Ministério da
Cultura (MinC), por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan). Tem como base políticas intersetoriais e parcerias
estratégicas, com destaque para os Ministérios do Turismo, Educação e Cidades,
Eletrobrás, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa
Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
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