Empresa de engenharia alcançou nota máxima no certame e ainda ofertou o menor valor total entre todas as participantes
A DTA Engenharia, uma das empresas líderes no segmento portuário
nacional, obteve nota 100 e o primeiro lugar na classificação final das
propostas de preço da concorrência pública 006/2011 realizada pela Empresa
Maranhense de Administração Portuária (Emap), que visa à contratação de uma
empresa especializada na elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica,
Econômico-Financeira e Ambiental-EVTEA. O contrato decorre de obrigação legal
para se modelar as futuras licitações de arrendamentos do Porto do Itaqui.
"Das quatro únicas licitações de arrendamento portuário, três no
governo Lula e uma no governo Dilma, todas foram modeladas pela DTA, com estudos
pré-aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq), em metodologia exclusiva desenvolvida pela DTA
Engenharia, harmonizando interesse público e privado, através de sofisticados
conceitos de engenharia e economia", observa o presidente da DTA Engenharia,
João Acácio Gomes de Oliveira Neto.
Com a nota obtida, e por ter ofertado a proposta de menor valor
total para a execução dos serviços, de R$ 902 mil, a DTA foi declarada vencedora
da concorrência, conforme publicado pela Emap.
Recentemente, a DTA também obteve duas notas máximas nas
propostas técnica e comercial apresentadas na concorrência pública (ainda em
andamento) promovida pela Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), para
realização dos estudos e dos projetos de engenharia e de transportes do Porto de
Águas Profundas do Espírito Santo.
Para a DTA, o resultado do certame capixaba foi um importante
indicativo, por se tratar do maior projeto de ampliação portuária nacional, e
pelo fato de a proposta de engenharia, apresentada individualmente, ter sido a
melhor avaliada, entre outras de consórcios formados por grandes empresas
brasileiras e internacionais do setor.
Arrendamentos - No início de fevereiro deste ano, a Emap
divulgou a aprovação do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto do
Itaqui pelo Conselho da Autoridade Portuária (CAP), que avaliou o crescimento do
setor nos próximos 20 anos, incluindo a diversificação das commodities e a
ampliação das áreas de arrendamento.
De acordo com a Emap, próximo passo será a atualização do
Programa de Arrendamento (PA), que deverá ser submetido à aprovação da Antaq até
fins de abril. A poligonal do Itaqui conta hoje com 28 contratos de
arrendamento, sendo 23 com atividades operacionais de movimentação e armazenagem
de carga e os demais com atividades administrativas, serviços e plantas
industriais, estando alguns em fase de implantação.
O perímetro portuário conta atualmente vários lotes disponíveis
ao fechamento de novos contratos de arrendamento, num total de 371.560 m².
Celulose, pellets (tipo de combustível granulado que pode ser feito de diversos
tipos de biomassa como serragem, cascas e podas de árvores), contêiner,
derivados de petróleo, soja, farelo de soja, milho, carga geral e de projetos
são algumas das cargas que deverão representar as maiores demandas nos próximos
anos.
O PDZ será atualizado a cada ano e visa acompanhar as mudanças
socioeconômicas do Maranhão e da região de influência do porto. As projeções de
cargas, arrendamentos, movimentações apresentadas e ações ambientais tratadas no
documento serão encaminhadas à Secretaria de Portos, do Governo Federal, e à
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
"Devemos atrair novas cargas e desenvolver projetos que o Plano
de Negócios da Emap já demonstrou serem grandes oportunidades de internalizar os
efeitos positivos dos investimentos que serão feitos com recursos próprios da
empresa, privados e públicos", explicou o presidente da Emap, Luiz Carlos
Fossati, na ocasião. Um exemplo é o aumento de carga conteneirizada, que irá
demandar da administração do porto, entre outras coisas, a construção de novos
berços e de um novo acesso ligando o porto ao Distrito Industrial de São
Luís.
A Emap ressaltou, ainda, que a área que corresponde ao fluxo das
ferrovias Norte-Sul e Carajás, denominada Corredor Centro-Norte, é um dos mais
promissores espaços de desenvolvimento do país e nela está inserida o Porto do
Itaqui, cujo desenvolvimento não afeta apenas o Maranhão, mas também a região
como um todo, dando continuidade ao processo de reforço estratégico de sua
posição para o Brasil.

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