sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Município do Maranhão é citado como região das mais dinâmicas do Brasil


Ao lado, aspecto de via pública em Porto Franco durante a noite.

O município de Porto Franco, no Maranhão, está em vias de se tornar um dos principais entroncamentos ferroviários e de logística do país. Essa possibilidade vem atraindo empresas nos últimos anos.

Administrado pelo prefeito Deoclides Macedo do PDT (foto ao lado), o município do Maranhão foi destaque em matéria da revista Exame no último mês de dezembro. Estudo exclusivo da Exame/Deloitte cita Porto Franco como uma das 10 regiões mais dinâmicas do Brasil, em acelerado crescimento.

A cidade fica no meio do caminho entre o Mapito (a porção fértil do cerrado que toma parte do Maranhão, Piauí e Tocantins) e Itaqui, o porto brasileiro mais próximo dos mercados do hemisfério norte.

A economia local é impulsionada pela rodovia Belém-Brasília e pela ferrovia Norte-Sul – já em plena operação até o Porto do Itaqui –, que cruzam o município. Pela ferrovia passam 6 milhões de toneladas por ano de produtos como grãos e biocombustíveis. Quando o trecho da Norte-Sul entre Palmas, no Tocantins, e Anápolis, em Goiás, estiver completo, o que está previsto para 2012, o volume deve chegar a 27 milhões de toneladas.

Há estudos também, ainda sem prazo de conclusão, de um ramal para ligar a Norte-Sul á Transnordestina, ferrovia que deve ficar pronta em 2013. Se o projeto sair do papel, deverá melhorar o escoamento da produção do Mapito, responsável por 5% da safra brasileira de grãos.

Região atrativa 









Trem com vagões carregados de soja, no pátio intermodal de Porto Franco-MA.
Pela localização e pelas perspectivas, a região de Porto Franco atrai empresas. Em 2004, ao procurar um lugar para expandir suas atividades, o grupo Algar Agro escolheu a cidade para construir uma unidade de armazenamento e esmagamento de soja de 200 milhões de reais. “Além da localização, nossa opção levou em conta o grande contingente de mão de obra jovem que vem sendo qualificada”, disse Leonardo de Freitas, superintendente da Algar Agro, à revista Exame.

Inaugurada em 2007 com capacidade de esmagar 480.000 toneladas por ano, a fábrica mudou a vida do lugar. Desde então, Porto Franco vem criando um distrito agroindustrial às margens da ferrovia, que além da Algar Agro, já conta com unidades da Cargill, da Bunge e da Ceagro.

A instalação do polo agroindustrial, segundo a matéria publicada pela Exame, deve impulsionar a economia local ao longo da próxima década. “O processamento da soja deve desenvolver também atividades como a pecuária e a avicultura”, avaliou o economista Giovanni Cordeiro, especializado em pesquisa de mercado da consultoria Deloitte.

Outra atividade em expansão é o cultivo de eucalipto – está prevista para 2013 a inauguração de uma fábrica da Suzano em Imperatriz, município vizinho a Porto Franco. A fábrica, em si, é um novo impulso para a região – não só pelos empregos e impostos que deve gerar, mas também pelos negócios e profissões que pode atrair. Somente um engenheiro agrimensor já investiu R$ 8 milhões na compra e no aluguel de terras e no plantio de árvores.
(Por Rômulo Maia- editor do Portal AZ - para o blog do Elias Lacerda)

Comentários do blog: 
A fábrica da Suzano que seria instalada em princípio no município de Porto Franco pelo então governador Jackson Lago, foi desviada pela governadora "imperatrizense" Roseana Sarney para a cidade de Imperatriz por acordos políticos em forma de incentivos. O grupo Sarney não mede esforços quando se trata de  prejudicar um município em favor de outro para se beneficiar politicamente. Bacabal que o diga.

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