quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Antaq conhece Programa de Revitalização do Rio Itapecuru


Diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, avaliou estudos elaborados pela UFMA e pela Fundação Josué Montello durante visita encontro no estado


O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, recebeu, na semana passada, na Unidade Administrativa Regional de São Luís (UARSL), representantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Fundação Josué Montello. O objetivo da reunião foi apresentar o Programa de Revitalização da Bacia do Rio Itapecuru ao diretor-geral da agência.
De acordo com os estudos, o Rio Itapecuru passa pelo Maranhão de norte a sul, por 1.041 km. É o maior do estado e banha 52 municípios, com uma área de drenagem de cerca de 53 mil quilômetros quadrados. O rio beneficia cerca de 2,5 milhões de habitantes no Maranhão, dos quais cerca de 600 mil estão em São Luís.
De acordo com o estudo da UFMA e da Fundação Josué Montello, o Rio Itapecuru tem enfrentado forte assoreamento; as matas ciliares estão devastadas; há esgotos a céu aberto sendo despejados nas águas do Itapecuru, entre outros problemas.
Conforme o projeto, "revitalizar significa recuperar, preservar e conservar as bacias hidrográficas em situação de vulnerabilidade e degradação ambiental, por meio de ações integradas e permanentes, que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria das condições socioambientais, o aumento da quantidade e a melhoria da qualidade da água para usos múltiplos".
Fialho sugeriu que a navegabilidade fosse inserida no Programa de Revitalização da Bacia do Rio Itapecuru. "A questão da logística é fundamental. As águas do Rio Itapecuru devem servir para a navegação", destacou o diretor-geral da Antaq.
Fialho e os representantes da UFMA e da Fundação Josué Montello estabeleceram uma agenda para a apresentação do Programa de Revitalização da Bacia do Rio Itapecuru. A ideia é que esse projeto seja apresentado para representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e de instituições de ensino superior, como a Universidade de São Paulo (USP).

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