terça-feira, 9 de agosto de 2011

Itaqui atende ao crescimento da demanda por combustível



Itaqui atende ao crescimento da demanda por combustível


A demanda interna do Maranhão por combustíveis (derivados de petróleo) aumentou 10% no último ano, acompanhando um crescimento em todo o país. No Porto do Itaqui, a movimentação de derivados de petróleo corresponde a mais de 50% das operações e será incrementada com a construção do berço 108, totalmente dedicado a granéis líquidos. O Itaqui é um dos principais entrepostos do Norte-Nordeste e responsável por parte do abastecimento de estados como Pará, Piauí e Tocantins, entre outros.
De acordo com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Itaqui, o aumento da demanda por combustível, causada por uma crescente aquisição de automóveis, no entanto, não gera atrasos nesse tipo de operações e muito menos risco de desabastecimento. Pelas regras de atracação, navios com alimentos, derivados de petróleo e de passageiros têm preferência.
O Itaqui mantém um atracadouro (berço 106) totalmente dedicado a operações com derivados de petróleo e um outro preferencial para esse tipo de operação, o berço 104. "É importante dizer que não houve atraso no desembarque ou transbordo de combustíveis e que os navios de derivados fundeados não competem com outras cargas para atracar", explicou o Diretor de Operações da Emap, Gustavo Lago.
O maior operador de navios de derivados de petróleo no Itaqui é a Muniz Agência Marítima, que atende à demanda logística da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Segundo o gerente operacional da empresa, Jurandir Alves, os atracadouros petroleiros do porto (berços 104 e 106) funcionaram à plena capacidade nos últimos 10 dias. Alves também afirmou que não houve atraso na operação de nenhum navio e que o cronograma de atracações está dentro da normalidade.
Produção - No primeiro semestre de 2011, foram movimentados mais de 3,5 milhões de toneladas de derivados de petróleo no Itaqui visando aos mercados internos e estados vizinhos. Entre os produtos estão gasolina, diesel, óleo bruto e querosene de aviação. O fluxo no Itaqui - que mantém uma capacidade de tancagem aproximada de 200 mil metros cúbicos estático - está normal.
Independentemente do cenário atual, a Emap já se prepara para atender a demandas dos próximos anos. A empresa vai licitar, no valor de R$ 80 milhões, a construção do berço 108, totalmente dedicado a granéis líquidos. A obra, que integra um conjunto de ações que visam à expansão do porto maranhense, irá aumentar em até 40% a capacidade operacional do Itaqui e se traduz em mais investimentos, já que derivados de petróleo representam mais da metade da movimentação no porto.

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No primeiro semestre de 2011, o Itaqui teve um aumento de 12% na movimentação de cargas em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de 5,9 milhões de toneladas para 6,6 milhões. As operações com fertilizantes sofreram um incremento de 118%. Ferro-gusa, cimento, clínquer e antracita também contribuíram para esse resultado. Os números mostram que o Itaqui está preparado para atender às demandas atuais e futuras.

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