terça-feira, 7 de junho de 2011

Petróleo & Gás - Plano de negócios da OGX prevê 730 mil barris diários


A OGX Petróleo e Gás, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, divulgou na segunda-feira (6/6) plano de negócios em que espera atingir produção de 730 mil barris diários até 2015.

A partir de 2014, a empresa estima que deverá atingir um fluxo de caixa positivo com as operações de produção de petróleo.
A empresa destacou que dispõe de recursos para financiar o desenvolvimento de suas operações, com US$ 5,1 bilhões em caixa - incluindo os US$ 2,563 bilhões de sua captação externa finalizada em 27 de maio.
“Nós permanecemos confiantes em nossa capacidade de continuar a executar nosso plano de exploração e produção nos próximos anos", afirmou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.
Na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro, a empresa afirmou que o investimento estimado será de cerca de US$ 2 por barril de petróleo extraído, considerando a vida útil do campo. As despesas operacionais são estimadas em US$ 16 por barril.
Lá, a companhia pretende iniciar a produção neste ano, por meio do teste de longa duração no complexo de Waimea. Em 2013, a empresa espera ter 180 mil barris diários de capacidade instalada e sete poços de produção em atividade.

Na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, a companhia afirmou que espera iniciar a produção de gás no segundo semestre de 2012 e atingir um volume de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia até 2013, com 18 poços em operação.

Nesse campo, a OGX estima um custo operacional médio inferior a US$ 0,30 para cada 1.000 pés cúbicos de gás extraídos durante a vida útil do campo.
Captações
As captações da OGX já somam US$ 8 bilhões. Através de uma colocação privada de ações realizada em novembro de 2007, a OGX captou aproximadamente US$ 1,3 bilhão.
Os recursos possibilitaram à empresa adquirir a concessão de 21 blocos em leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nas bacias de Santos, Campos, Espírito Santo e Pará-Maranhão.
Com a abertura de capital, em 2008, a companhia captou mais US$ 4,1 bilhões. Recentemente, com sua primeira colocação de títulos da dívida no exterior, a empresa captou mais US$ 2,563 bilhões.
Atualmente, as concessões da empresa somam 35 blocos, sendo 29 no Brasil e cinco na Colômbia.

MPX, de Eike Batista, detalha planos para Bacia do Parnaíba
Início da produção das acumulações dos campos Gavião Azul e Gavião Real está previsto para o segundo semestre de 2012.
A MPX, empresa de energia do grupo EBX, detalhou hoje seu plano de negócios para as descobertas de gás natural feitas na Bacia do Parnaíba. Conforme o comunicado, o início da produção das acumulações dos campos Gavião Azul e Gavião Real está previsto para o segundo semestre de 2012.
A OGX Maranhão, sociedade entre MPX, OGX e Petra Energia e operadora dos blocos, pretende alcançar uma taxa bruta de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia em 2013, sendo aproximadamente 1,3 milhão de metros cúbicos por dia líquidos para a MPX.
Segundo a operadora, o projeto deve englobar 23 poços de produção, com um custo total de US$ 340 milhões e tempo estimado de perfuração e completação de 55 dias. Em 2013, é esperado que 18 poços estejam em atividade.
As instalações para o desenvolvimento estão orçadas em cerca de US$ 110 milhões, o que inclui um sistema de captação, uma unidade de produção de gás seco e um gasoduto de pequena extensão.
A intenção é desenvolver a produção com poços verticais conectados a um sistema de captação que vai levar o gás para uma instalação de tratamento, que deve ser conectada diretamente às usinas termelétricas a ser construídas pela MPX.
As declarações de comercialidade das acumulações Califórnia e Fazenda São José - que, após aprovação, serão denominadas Campo de Gavião Azul e Campo de Gavião Real - foram apresentadas à Agência Nacional do Petróleo (ANP) no dia 17 de maio.
FONTE: Valor Online

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