quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Museu Egípcio em São Luís

Nefertit, rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.


Encanto e mistério na primeira exposição Museu Egípcio em São Luís

Quando falamos em Egito pensamos logo no mundo dos faraós, múmias, das grandes construções e da arte. A terra do Nilo e das Pirâmides estará mais perto do público da capital maranhense a partir de quinta-feira (21) até o próximo domingo (24), na MULTIFeiras, que está na 10ª edição e contará com a Exposição Museu Egípcio, uma mostra inédita em São Luís.

A Exposição Museu Egípcio que contará com mais de 300 peças do Antigo e Novo Egito, trás réplicas de múmias, sarcófagos, estátuas e estatuetas de vários deuses, faraós e rainhas, jóias e papiros. Contará também com o busto da rainha Nefertiti e o sarcófago e a máscara mortuária de um dos mais famosos faraós do Egito Antigo, Tutancâmon; além da estátua do deus Amon - Rá, o deus do sol e da vida.

Dentre os materiais trazidos estão as réplicas de peças de museus espalhados pelo mundo, como o do Cairo (Egito); Metropolitan (Nova York), de Berlim (Alemanha) e Britânico (Londres).

“Nossa proposta é proporcionar ao público uma atração educativa através da difusão da arte e cultura egípcias. São réplicas perfeitas de peças arqueológicas cujos originais acham-se espalhados pelos mais importantes museus de egiptologia do mundo. Contemplar a exposição é mergulhar num magnífico universo milenar, é descobrir os valores que conduziram ao despertar da humanidade, uma fascinante volta ao passado de onde se resgatam muitos elementos incorporados em nossa civilização moderna”, disse Deocleciano Junior, um dos organizadores do evento.

Talvez muitos se perguntem: porque estudamos tanto sobre o Egito Antigo se vivemos na era dos avanços tecnológicos? A professora Adriana Vierer, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), diz que “o Egito é o berço da primeira civilização do mundo, e durante três mil anos experimentou fracassos, conquistas e desilusões. Aquela civilização teve muita influência na nossa sociedade. Podemos ver isso no símbolo do olho que usamos para espantar o mal olhado, e no Egito, esse olho tinha um significado de destruição. É um povo que nos intriga pela perfeição em suas construções, as pirâmides. E por falar em pirâmide, aqui mesmo, em São Luís, existe um bairro chamado Pirâmide”, lembrou Adriana.

Arte e religião

É importante ressaltar que toda a vida, a organização social e política, e arte tiveram a influência da religião. A história da civilização egípcia sempre está envolta em uma esfera mítica, da mistura de deuses e de personagens que marcaram a história da humanidade.
A religião egípcia constituía o coração daquela civilização. A arquitetura e a arte eram baseadas em símbolos religiosos e tinham um significado. Observamos isso em colunas, capitéis (extremidade superior de uma coluna, de um pilar ou de uma pilastra), paredes, esquadrias, portões e relicários, enfim, em toda a decoração. E todo esse universo mítico que cerca a história do Egito era usado para transmitir suas intuições e a realidade da alma. Por tudo isso, o Egito continua fascinando os amantes da história e da arte pelos mistérios e grandiosidade.
Visitas

Os visitantes terão a oportunidade de realizar visitas monitoradas e de conhecer mais sobre as pirâmides construídas em torno do ano 2.700 a.C., sobre as divindades e muitos outros mistérios que intrigam a humanidade até hoje. A entrada é franca para a feira, eventos e as palestras. Apenas a entrada para a exposição custará R$ 10. Crianças com menos de 12 anos, estudantes (carteira) e pessoas acima de 60 anos pagam R$ 5.

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