Terraplanagem da Refinaria Premium a todo vapor
Durante este mês, o Governo do Estado deverá realizar dois encontros de negócios, reunindo a Petrobras e o Grupo Suzano. O objetivo é levar ao conhecimento das empresas locais integrantes do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão (PDF) as oportunidades criadas pelos investimentos da Refinaria Premium I, em Bacabeira, e pel a fábrica de celulose, em Imperatriz.
Recentemente, a Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Sinc), a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) e a Vale realizaram um encontro, em que a mineradora, a Odebrecht e a Camargo Corrêa expuseram as oportunidades de negócios com as obras de construção do Píer IV de Ponta da Madeira.
No caso específico da Refinaria Premium, a Petrobras e o consórcio de empresas formado pela Galvão, Serveng e Fidens apresentarão de forma detalhada os serviços de terraplenagem, dragagem e acesso, obras iniciais que visam preparar a área para o recebimento das unidades de processamento principais, auxiliares e de utilidades.
O prazo estimado para conclusão das obras de terraplenagem, dragagem e acesso da Refinaria Premium é de 960 dias, período em que serão investidos R$ 711 milhões. Além da criação de 3.000 a 3.500 empregos no pico das obras, os serviços permitirão a contratação de bens e serviços de empresas locais.
“A Refinaria Premium é uma obra grandiosa, que criará milhares de empregos e oportunidade de negócios para as empresas maranhenses em todas as etapas de sua instalação”, disse o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Maurício Macedo.
O empreendimento, orçado em R$ 40 bilhões, integra uma carteira de R$ 100 bilhões em investimentos previstos para o estado nos próximos cinco anos. Será instalado numa área de 20 km², no município de Bacabeira, com capacidade para processar 600 mil barris/dia de petróleo.
A planta processará, além de óleo diesel para exportação ao mercado europeu, outros derivados de alta qualidade, como querosene de aviação, nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo (GLP ou gás de cozinha), bunker (combustível para navios) e coque.
Licença - Já a Suzano Papel e Celulose está aguardando, por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), a emissão de Licença de Instalação para iniciar a construção da fábrica, em Imperatriz.
O projeto da Suzano representará investimentos de R$ 4 bilhões e prevê a criação de mais 8.000 empregos na fase de instalação e de mais de 18.000, entre diretos e indiretos na operação.
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