domingo, 12 de setembro de 2010

UPA bate recorde de atendimentos

UPA - Itaqui - Bacanga

A primeira das 10 Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) que já foi entregue há quase três meses, na área do Itaqui-Bacanga, em São Luís, registrou número recorde de atendimentos. Durante o curto período de funcionamento, a unidade pré-hospitalar de urgência/emergência já realizou 15.630 atendimentos, uma média de 300 pessoas por dia. Os números foram divulgados enquanto o secretário de saúde do Estado, José Márcio Leite, em viagem ao interior do estado, visitava as instalações das UPAs em mais cinco municípios.

A UPA Itaqui-Bacanga atende uma área de mais de 60 bairros, um total de 300 mil habitantes. A expectativa da Secretária da Saúde do Estado (SES), com a entrega até o fim deste ano das outras nove unidades tanto em São Luís quanto no interior do estado, é de garantir a acesso facilitado ao atendimento médico e com conforto à população, além de desafogar os leitos dos hospitais na capital. “A população está angustiada, mas esperançosa com o trabalho que o governo faz pela saúde. A nossa prioridade é fazer valer o direito do cidadão à saúde”, destacou o secretário.

Além do Anjo da Guarda, os bairros Vila Luizão, Vinhais e Cidade Operária em São Luís e Parque Vitória, em São José de Ribamar; e os municípios de Coroatá, Codó, Imperatriz, Timon e São João dos Patos também receberão uma UPA, construída com recursos dos governos Federal e Estadual. As UPAs do Vinhais e Cidade Operária estão sendo construídas somente com recursos do Governo do Estado e edificadas nos antigos PAMs, que devem ser entregues até o fim do ano, prazo previsto para inaugurar todas as outras.

Serão oferecidos em todas as 10 unidades serviços de Raio-X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico 24 horas, além de resolver problemas como pressão alta, febre, cortes e queimaduras. Também serão feitos os primeiros atendimentos para enfarte ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo levantamento da SES, na UPA do Itaqui-Bacanga, que deveria atender somente as urgências e emergências clínicas e pediátricas, mais de 60% dos atendimentos se realizaram na faixa verde: pacientes com patologias menores, dor e febre, que deveriam ter sido resolvidas na atenção primária da rede básica de saúde.

Visita – O secretário de Saúde José Márcio Leite, desde a semana passada, visita as obras no interior do estado, e no último dia 10, sexta-feira, em Imperatriz, garantiu que a UPA do município já está pronta para ser entregue. “Só aguardamos o prazo definido pela Justiça Eleitoral para inaugurar e entregar à população de Imperatriz a unidade local da UPA que atenderá na mesma demanda que atende hoje a de São Luís”, disse o secretário.
Na avaliação de José Márcio, a população aguarda com ansiedade, em cada município, os novos serviços de saúde. “A UPA é um Samu fixo. Por isso, o povo sabe da importância de uma nova gestão na área da saúde, diferente do que foi feito nos últimos anos”, avaliou o secretário.

Durante a visita às instalações da UPA de Imperatriz, José Márcio adiantou que as obras nos outros municípios já estão bem adiantadas e que os recursos humanos serão contratados por meio da Fundação Estadual de Saúde. “A Fundação é responsável pela contratação dos médicos e todo o corpo auxiliar de atendimento nas UPAs”, explicou.

O financiamento e o custeio da UPA são definidos na Portaria SAS/MS 1020 de 13 de maio de 2009. No caso específico do Maranhão, para construir e equipar cada unidade, o Governo do Estado entrou com 50% e o Ministério da Saúde (MS) com a outra metade. Para a manutenção, a responsabilidade do estado é investir 80% e o MS 20%. “Mensalmente, cada UPA custa R$ 1 milhão, dividido proporcionalmente entre estado e ministério”, destacou.

Eficiência da unidade é destaque

Nos últimos dados levantados pela SES, dos atendimentos já realizados pela UPA mais de 90% dos pacientes não foram encaminhados para outras unidades de saúde, o que mostra a eficiência no atendimento.

“A UPA é uma unidade médica pré-hospitalar dotada de estrutura para as urgências e emergências clínicas e pediátricas para estabilizar pacientes graves até que, no prazo de 24 horas, você consiga fazer a sua referência para a área hospitalar", explicou o secretário de Saúde José Márcio Leite. No que diz respeito ao recebimento, ou não, de pacientes vindos de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o secretário esclareceu que a UPA não tem a função de receber esses pacientes, visto que a própria ambulância já tem equipamentos para estabilizá-los.

Pelo protocolo clínico de atendimentos em saúde, os pacientes que são atendidos pelas ambulâncias do Samu precisam ser encaminhados para unidades de referência nas regiões onde são realizados os atendimentos. "O serviço de estabilização que a UPA faz o Samu também realiza. O paciente precisa ser encaminhado para o hospital certo para recebê-lo", reforçou José Márcio Leite.

Porte - Das dez UPAs, somente uma, a da Vila Luizão, em São Luís, é classificada no Porte III definido pelo MS. As outras nove são de Porte II. Os critérios definidos pelo Ministério são de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada (área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e capacidade diária de atendimentos médicos) e para cada porte foi instituído incentivo financeiro de investimento para implantação das mesmas além de despesas de custeio mensal.

Na avaliação do secretário, a diferença entre os portes é tênue no Maranhão, pois, a expectativa de demanda é sempre para mais. “Não se pode limitar investimentos, apesar de definirmos o porte das UPAs. O importante é que a população não precisará se preocupar com superlotação ou falta de atendimento”, enfatizou José Mário.

Investimentos

O investimento do MS que em 2008 foi de R$ 89.250.000,00, passou a ser em 2009 de R$ 512.600.000,00 e ao fim deste ano totalizará o montante de R$ 989,9 milhões. A meta é de que até o fim do ano a população possa contar com 500 Unidades de Pronto-Atendimento em todo o país.

Números

R$ 10 mi é o custo de manutenção do Governo do Estado previsto para um ano de cada UPA.

Profissionais 56 de nível superior trabalham na UPA

43 deles são médicos - (clínicos, pediatras, emergencistas, ortopedistas)

14 enfermeiras

6 assistentes sociais

2 farmacêuticos

2 administradoras

102 profissionais de nível médio também trabalham na UPA, sendo 78 técnicas em enfermagem, 6 técnicos de radiologia, 6 técnicos de gesso, 6 auxiliares de farmácia e 6 de almoxarifado.

2 comentários:

Anônimo disse...

o unico problema de quem relata uma informação sobre as upas de sao luis é que esquece o principal, o primordial de uma matéria: "cadê os numeros de telefone dessas unidades de pronto atendimento?"Em uma emergencia, a pessoa resolve buscar na internet e ai eu pergunto a quem escreveu essa materia:não está faltando algo na sua matéria?

Anônimo disse...

PELO AMOR DE DEUS COLOQUEM NESTA PAGINA DE INFORMAÇÃO OS ENDEREÇOS DAS UPAS POR BAIRROS COM PONTO DE REFERENCIA E TELEFONES PRA CONTATO. AGRADEÇO MUITO SE ATENDEREM ESTE PEDIDO.