Alumar
A Alcoa Alumínio e a AWA do Brasil informaram ontem que a produção da refinaria de alumina de São Luís continua a elevar-se gradualmente, na medida em que a fábrica se recupera das conseqüências de “apagões” de energia e da falha ocorrida no seu descarregador de bauxita.
Os custos associados ao aumento de produção e à restauração operacional da refinaria, no valor de aproximadamente US$ 45 milhões, serão registrados nos resultados do terceiro trimestre deste ano. Um descarregador móvel está sendo utilizado temporariamente até que o descarregador permanente entre em operação, o que é esperado para o fim deste mês.
Durante este mês, a refinaria atingiu produção diária recorde em três dias consecutivos. “Esses níveis de produção são extremamente animadores e o resultado direto do trabalho e dedicação de todos os funcionários da refinaria de São Luís”, afirmou Franklin L. Feder, presidente da Alcoa Alumínio. “Estamos avançando na direção de tornar a refinaria de São Luís uma das fábricas mais competitivas no mundo em termos de custo”, acrescentou.
O projeto de expansão da refinaria teve início em janeiro de 2007. Quando alcançar sua plena capacidade, produzirá 3,5 milhões de toneladas de alumina por ano. A ampliação dessa planta, concluída em dezembro de 2009, foi a maior expansão de uma refinaria de alumina já realizada no mundo, com um investimento de R$ 5,2 bilhões.
A refinaria é composta pelas áreas de Digestão, Clarificação, Precipitação e Calcinação. A Fábrica da Redução consome em torno de 60% da alumina produzida na refinaria e o excedente é comercializado pelo Porto da Alumar. A alumina é uma matéria-prima para as indústrias de cerâmicas, vidros, medicamentos e cosméticos.
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