E agora José Jackson?
Nos últimos 12 meses, os investimentos privados criaram 25.465 postos de trabalho.
SÃO LUÍS - Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), confirmam a geração de 25.327 postos de trabalho com carteira assinada este ano (janeiro/agosto) no Maranhão, o que representa um aumento de 7,46% em comparação ao mesmo período de 2009. O resultado é considerado o melhor em termos absolutos e relativos de toda a série histórica do Caged.
Nos últimos 12 meses, os investimentos privados atraídos pelo Governo do Estado criaram 25.465 postos de trabalho, o equivalente a um acréscimo de 7,51% no nível de vagas formais. Conforme o Caged, somente em agosto último foram gerados 2.414 empregos celetistas, o que significou uma expansão de 0,67% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Dos 25.327 postos de trabalho criados este ano no estado, o setor da construção civil responde por 8.231 vagas, expansão de 18,83%. Em seguida, vem a atividade de serviços (6.598 vagas), comércio (4.471), agropecuária (2.915) e a indústria de transformação (2.886).
Na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves,o crescimento na oferta de emprego no estado é resultado dos investimentos que estão em andamento em diversos setores da economia maranhense, e também como reflexo de projetos que serão implementados, a exemplo dos ligados a área de gás e petróleo.
Edilson Baldez também citou o bom desempenho da construção civil com o lançamento de mais empreendimentos imobiliários, principalmente em São Luís, sendo responsável, portanto, por uma grande parte dos empregos gerados este ano no estado.
“Todo esse conjunto de obras e investimentos públicos e privados que se consolida no estado está gerando esse ambiente de otimismo, com reflexo positivo no nível de emprego”, observou o presidente da Fiema.
Para o presidente da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio), José Arteiro da Silva, o cenário econômico neste ano vem se desenvolvendo aceleradamente, e nada mais natural que isso se reflita na geração de emprego e, por conseqüência, de renda.
“O comércio, por exemplo, teve muito que comemorar neste ano e ainda falta o último trimestre, quando esperamos um aumento ainda mais relevante do nível de emprego no Brasil em virtude das contratações temporárias para suprir a demanda por mão de obra, tanto na indústria quanto no comércio e serviços, visando as festividades de final de ano”, disse José Arteiro.
No caso do Maranhão, segundo o presidente da Fiema, o ano de 2010 ficará marcado pelo diversos novos empreendidos que estão se instalando ou que estão em fase de conclusão de suas obras, como shoppings centers, grandes supermercados e a refinaria, o que contribuiu enormemente para a geração de empregos neste ano. “A perspectiva de mais oportunidades no mercado de trabalho em nosso estado nos próximos anos”, concluiu José Arteiro da Silva.
As informações são da Secom do Estado.
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