segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ferrovia Carajás será comandada por um controle remoto



Modernidade e eficiência. A área de Logística da Vale vai investir em 2010 cerca de R$ 60 milhões no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras em suas ferrovias de carga pesada (heavy haul) - as estradas de ferro Vitória a Minas (EFVM) e Carajás (EFC) - e nos portos. Entre os principais investimentos estão os novos equipamentos para operação de locomotivas por meio de comando remoto e o chamado "helper dinâmico", tecnologia inédita entre as ferrovias brasileiras, que auxilia nas operações em trechos de aclive.
"Procuramos buscar o que há de melhor em termos de tecnologia no mercado para modernizar nossas ferrovias e portos e também adaptar tecnologias para a realidade das ferrovias de carga pesada, o que não é típico na indústria", afirma o diretor de Operações Logísticas da Vale, Humberto Freitas.

Para realizar a operação remota de locomotivas, dois equipamentos estão em fase de testes na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Eles permitem que o maquinista saia da cabine da locomotiva e faça a manobra, por meio de comando remoto, em uma posição privilegiada, tendo a visão completa da operação. Os testes estão sendo realizados nos pátios de Engenheiro Bandeira (MG) e Ouro Branco (MG), ambos da EFVM.


"Os maquinistas conseguem fazer as manobras sem depender da comunicação por rádio com os manobreiros. Ganhamos velocidade no processo, reduzindo o tempo das manobras", explica o Gerente Geral de Inovação e Desenvolvimento Ferroviário, Gustavo Mucci. Até o final do ano, mais dois equipamentos serão testados na mesma ferrovia. O investimento total é de R$ 4,6 milhões.


Porto - A área de Logística também desenvolveu um sistema de inteligência artificial, que recebe investimentos de R$ 9 milhões, no Terminal Portuário de Ponta da Madeira (MA). O novo sistema permite a todas as máquinas empilhadeiras e recuperadoras - usadas para transferir o minério do pátio para as correias transportadoras, até o navio - operarem de forma remota.

O sistema funciona por meio de um software que possibilita o comando à distância das máquinas, a partir do Centro de Controle e Operações do Porto. A Vale é a primeira empresa no Brasil e ter um terminal portuário com todas as máquinas de pátio operando em modo remoto.

No Centro de Controle e Operação, os operadores dispõem de seu próprio terminal de comando. Desta forma, não precisam se deslocar quando é necessário trocar de máquinas, basta acionarem um comando. O sistema de operação e layout dos terminais é o mesmo adotado em grandes portos europeus, como o de Roterdã, na Holanda. "A partir de câmeras e sensores instalados nas máquinas, conseguimos levar operadores até um ponto distante dos equipamentos, para que tenham visão do pátio como um todo e operem de forma remota", explica Humberto Freitas.

Helper dinâmico - A Vale é a primeira empresa no país a desenvolver o sistema de "helper dinâmico", locomotiva que se acopla ao trem em movimento, auxiliando nas operações ferroviárias em aclives. Se antes era necessário parar o trem e acoplar uma locomotiva auxiliar antes de seguir viagem, hoje o procedimento é feito com o trem em movimento, por meio da aproximação dinâmica. Estima-se ganho de até 5% no consumo de combustível, já que os momentos de maior consumo são as paradas e frenagens dos trens.

O sistema funciona por meio de aproximação dinâmica, ou seja, o alinhamento dos engates é feito por sinal a laser. O helper aguarda a chegada do trem em um pátio de apoio à linha principal. Quando a composição se aproxima, o helper "persegue" o trem na linha, eles sincronizam as velocidades e acontece o engate com o trem em movimento. Como o comando é automático, o maquinista acompanha a operação, ao invés de fazê-la manualmente. "Trata-se de tecnologia de ponta, de um processo muito mais eficiente em termos de energia, e que nos orgulha muito", afirma Humberto Freitas.

Um comentário:

Carlos Ferreira disse...

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