Rede Globo - Bom Dia Brasil.
SÃO LUÍS - No segundo dia de desfiles, a Passarela do Samba do Anel Viário foi dos blocos tradicionais do grupo B. Uma mistura de ritmos que faz do Carnaval do Maranhão único.
É uma mistura de sons e ritmos. Um espetáculo preparado com carinho e paixão. Na concentração os integrantes se aquecem para a disputa na avenida. São 15 minutos o tempo que cada bloco tem para desfilar, mas na espera o tempo parece parar.
Na apresentação, cada detalhe é observado pelos jurados. São levados em conta evolução, harmonia e a bateria. Mas nos quesitos dedicação e esforço todos merecem nota 10. Os blocos tradicionais do grupo B deram um show na passarela.
O luxo, a harmonia e a batida cadenciada dos tambores contagiaram os integrantes das brincadeiras e quem estava nas arquibancadas. As fantasias bem elaboradas são tradições das brincadeiras.
Confira algumas fotos do segundo dia de desfiles de blocos tradicionais na Passarela do Samba:
Fotos: Biné Morais/O Estado
O Carnaval do Maranhão - teve um período áureo até metade do século XX, com fantasias, confetes, serpentinas e lança-perfumes, nas matinês, vesperais e bailes noturnos do Casino Maranhense, Grêmio Lítero Recreativo Português, Clube Jaguarema e Clube do Sargento, porém, devido às brincadeiras violentas, como jogar água de pimenta no olho, ou água de esgoto e maisena na roupa dos foliões, a brincadeira sofreu uma desvalorização que afastou as famílias durante certo tempo das folias momescas, que até provocou a mobilização da policia.
Porém, a partir dos anos oitenta, o povo voltou a mostrar uma conduta mais civilizada, resgatando a alegria daquele que já foi considerado o terceiro maior Carnaval do Brasil, e, com o apoio do governo do Estado, principalmente, durante o mandato da Governadora Roseana Sarney, fazendo com que a folia recuperasse o objetivo inicial do Carnaval, que era o de partilha, amizade e alegria. A criatividade popular findou por introduzir brincadeiras estranhas ao Carnaval, nas festas do reinado do Momo, tais como: Casinha da Roça, Tambor de Crioula, tribos de índios, e danças de origem africana, como Akomabu, Abibiman e Gdam, no Maranhão; e o Frevo e o Maracatu, em Pernambuco.
O Carnaval do Maranhão hoje é um acontecimento lúdico onde comungam pessoas de todas as classes nas brincadeiras das escolas de samba, blocos tradicionais, brincadeiras como Casinha da Roça, Tambor de Crioula, danças de índios e africanas.
Portanto, só resta a todos brincar o Carnaval com um alegre espírito de fraternidade, evitando as drogas de qualquer espécie, causadoras de graves prejuízos como acidentes automobilísticos, homicídios e brigas, que levam a um desvio da verdadeira finalidade do Carnaval, que é de atenuar o estresse do dia a dia e fomentar o espírito de fraternidade entre o povo. (Vídeo de Zeca Maranhão)
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