quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Itaqui Energia deve gerar emprego e renda a mais de 6 mil pessoas


Edio José Rodenheber, e o gerente de relações institucionais da MPX Energia


Em visita a O Estado, onde foram recebidos pelo diretor de Redação, jornalista Ribamar Corrêa, o presidente da Usina Termoelétrica Itaqui Energia, Edio José Rodenheber, e o gerente de relações institucionais da MPX Energia (controladora da Itaqui Energia), Orlando Ribas, informaram que as demandas de bens, serviços e produção da usina termelétrica a carvão pulverizado, a Itaqui Energia, deverão gerar emprego e renda a mais de 6 mil pessoas.

Os executivos também confirmaram que haverá oportunidades de fornecimento ao empresariado local nas fases de construção e operação das atividades do empreendimento. A termelétrica terá capacidade estimada de geração de 360 MW.

O início da operação, segundo o presidente da Itaqui Energia, ocorrerá no segundo semestre de 2011 e o contrato de fornecimento de energia poderá ser firmado a partir de 2012. A usina integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A energia que será produzida pela termelétrica, instalada nas proximidades do Porto do Itaqui, deverá superar o volume fornecido atualmente no Maranhão.

Segundo Edio Rodenheber, desde março até agora, período em que estão sendo desenvolvidas obras de terraplanagem, foram investidos cerca de R$ 500 milhões e utilizada mão-de-obra de 600 trabalhadores. “Até o fim das obras e início da montagem das máquinas, a MPX estima que de 65% a 80% da mão-de-obra serão formados por trabalhadores locais. Ao todo, o empreendimento criará 1.500 empregos diretos e 4.500 indiretos”, destacou.

A previsão dos executivos da Itaqui Energia é de que, ao fim de 2009, tenha sido investido um total de R$ 1 bilhão, do montante de R$ 1,5 bilhão previstos para a implantação da usina. Nesta perspectiva, pode-se afirmar, segundo Rodenheber, que 35% das obras estarão concluídas.


Oportunidades - Para o empresariado maranhense, as oportunidades serão muitas. No entanto, obedecendo aos procedimentos legais já pré-estabelecidos por meio de processos de concorrência pública, será aberto espaço também a empresas de outros estados. Segundo Rodenheber, além de potencializar o Maranhão na geração de energia e capacitar mão-de-obra local, o empreendimento promoverá o aquecimento do mercado regional.

“Só no início das obras já utilizamos serviços locais de vigilância, locação de veículos e na terraplanagem. A partir da próxima etapa, as oportunidades se voltarão, principalmente, às empresas de construção civil. Com isto, devemos aumentar o leque de parceiros”, enfatizou.

O projeto prevê ainda, segundo Rodenheber, a integração da usina termelétrica com o Porto do Itaqui. Para tanto, a Itaqui Energia já providenciou a instalação de um descarregador de carvão hidroviário, que será utilizado quando todas as atividades estiverem ocorrendo. “A partir do segundo semestre de 2011, o equipamento entrará em operação”, informou.