quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Antonov, 2º maior do mundo, pousa em SL



Aterrisou, na tarde de ontem, no Aeroporto Internacional Cunha Machado, o segundo maior avião cargueiro do mundo, o Antonov 124-100. O cargueiro foi fretado pela mineradora Vale para trazer da Alemanha um anel de 9 toneladas que será instalado na base do carregador de navio do Porto do Itaqui.

O Antonov 124-100, fabricado pela Rússia há 30 anos, pesa 450 toneladas e tem 69 metros de comprimento e 60 metros de largura, com capacidade para transportar 120 toneladas. O cargueiro chegou à capital às 12h40 e partirá hoje, às 7h, em direção à cidade de Campinas, em São Paulo. De lá seguirá para a Indonésia.

No aeroporto Cunha Machado, foi realizada uma operação especial para receber o cargueiro. O superintendente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Samuel Lima Sales, explicou que esse tipo de avião não pousa em qualquer terminal, somente os de categoria acima de 9 - definição usada por aeroportos que caracteriza as categorias de proteção contra incêndio. “Apesar de o aeroporto Cunha Machado possuir categoria 7, no nível de proteção contra incêndios, foi possível a aterrissagem do cargueiro com autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Deixamos a pista de pouso sem aeronaves e o avião cargueiro em uma posição diferenciada do que fazemos com aeronaves comerciais comuns para facilitar a descarga da peça e a decolagem do Antonov”, detalhou.


Experiência - Samuel Sales destacou a importância do recebimento desse tipo de avião na pista de pouso do Aeroporto Cunha Machado. “É uma necessidade em nosso estado que o aeroporto tenha condições e a experiência necessária para realizar esse tipo de manobra, haja vista a urgência no recebimento de peças e outros materiais por grandes indústrias no estado, além de garantir o comércio com futuros investimentos”, avaliou.

O responsável pela empresa Figwal Transportes Aéreos, que fez o transporte da peça, Dionísio Petry, disse que a viagem ocorreu sem grandes problemas. “Por transportarmos somente uma peça e a aeronave possuir equipamentos próprios de carga e descarga, tudo ocorreu com tranquilidade. A única exigência é que a pista de pouso possuísse uma extensão de 2,5 mil metros”, explicou.
Veja também o video:

http://imirante.globo.com/noticias/pagina212264.shtml
http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2009/08/27/pagina160070.asp

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