No aniversário de São Luís, G1 indica roteiro de visitação à cidade
Do Centro ao ‘roteiro do pôr do sol’, há opções para todos os gostos.
Nesta terça-feira (8), São Luís, completa 403 anos de fundação.
Centro Histórico de São Luís (Foto: Maurício Araya / G1)
A capital maranhense, São Luís, completa 403 anos nesta terça-feira
(8). Fundada em dia 8 de setembro de 1612 por franceses – sendo a única
do país –, a cidade recebeu influência de holandeses e portugueses. A
região é estratégica, no Oceano Atlântico, localizada entre duas baías –
a de São Marcos e São José de Ribamar –, e chamou a atenção dos franceses, que desejavam instalar, no local, a França Equinocial.São Luís está localizada na Ilha do Maranhão – como preferem os pesquisadores, ou ainda Ilha de São Luís e Ilha de Upaon-Açu –, onde estão instalados outros três municípios: Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. A cidade possui, atualmente, 1.073.893 habitantes, de acordo com levantamento divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a cidade mais populosa do Maranhão.
O crescimento populacional nos últimos anos se deu pelo desenvolvimento econômico e pela migração de pessoas de outros Estados e até outros países que se estabeleceram na cidade. Gente como a dentista paraense Vanessa Oliveira. O trabalho a trouxe para São Luís, mas é a brisa da praia, algo que não havia onde vivia, é um dos motivos do seu encantamento pela capital maranhense.
"O ponto que eu mais gosto aqui é a área da Litorânea, onde tem a
praia, porque a cidade de onde eu venho, a praia é mais distante. Então,
aproveitando o ponto onde eu moro na cidade, a proximidade com a
Litorânea, lá é um local bem agradável, é um excelente lugar para
praticar esportes, correr. No início, eu fiquei bem incentivada pela
aula de funcional, que sempre tem bastante ao longo do trecho da
Litorânea, e sem contar que é um excelente local para bater papo,
conversar com os amigos, beber alguma coisa", contou ao G1.
Vanessa convidou três amigas de Belém (PA) para aproveitar o feriado de Independência. Elas chegaram a São Luís na última quinta-feira (3) e resolveram esticar a viagem quando souberam que haveria um dia a mais de folga, em função do aniversário de fundação da cidade. Entre elas, está a subgerente de farmácia Alda Garcia, que não titubeou ao falar sobre as primeiras impressões sobre a cidade. “Pelo que vi até agora, gostei de primeira”, declara.
A alemã Selina Sell, que veio a São Luís há oito anos para um intercâmbio, se apaixonou pela cidade e decidiu que era onde queria morar. “Como eu vim para o intercâmbio, eu me preparei quase um ano antes de vir de fato. Então, comecei a pesquisar, falar com pessoas que conheciam, mas o que lemos e ouvimos é sempre diferente de quando de fato vivenciamos aquilo. Quando voltei para a Alemanha, tive muita dificuldade de me adaptar de volta. Sentia falta do jeito das pessoas, do calor humano”, diz.
Ela fala quais seus lugares favoritos em São Luís. “Adoro o Centro Histórico em qualquer horário, mas, principalmente, no fim de tarde e noite. Gosto muito do Convento das Mercês. Lá tem um pôr do sol lindo. Ali da praça Gonçalves Dias ou até mesmo da praça Maria Aragão é lindo também. Adoro a vista que se tem da ponte do São Francisco para o Centro, aquela que se tem na volta de Alcântara”, revela.
Roteiro por São Luís
Se você ainda não conhece São Luís, o G1 te convida para um passeio pela cidade; e se você já conhece ou mora na capital do Maranhão, prepare-se para conhecê-la de uma forma diferente. Criamos um roteiro de três dias, que percorre as mais diferentes referências históricas e culturais encontradas em São Luís.
Dia 1
A riqueza arquitetônica de São Luís – surgida da sua ocupação e colonização, e reforçada pela ebulição econômica que tornou, no Século XVIII, a capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país – é preservada em 250 hectares de área no chamado Centro Histórico de São Luís, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). É de lá o ponto de partida do nosso passeio.
De cor azulada, tiquira é bebida típica de São Luís
(Foto: Maurício Araya / G1)
A ladeira do comércio dá acesso à Casa das Tulhas, ou Feira da Praia
Grande, com diversos quiosques que reúnem opções de comidas e bebidas
tipicamente ludovicenses, como a famosa juçara – conhecido como açaí em
outras regiões do país – com suas variedades de acompanhamentos (camarão
seco, farinha, entre outros), licores, cachaças e onde se pode
experimentar o famoso guaraná cor-de-rosa, nascido em São Luís na Década
de 1920, ou a tiquira, famosa bebida alcoólica artesanal oriunda da
fermentação da mandioca.
Casa do Maranhão reúne objetos da cultura
maranhense (Foto: Maurício Araya / G1)
Já pela rua Portugal, o visitante tem acesso à Casa do Maranhão,
onde é possível explorar um pouco das manifestações características do
Estado, como o bumba meu boi – festa popular tradicional do mês de junho
–, o marcante som das caixeiras de Alcântara, do tambor de crioula e do
tambor de mina, além do reggae. A paixão pelo ritmo chegou a São Luís
pelas ondas de rádio da Jamaica, já que, antigamente, era possível
sintonizar as estações caribenhas.
O encantamento pelo reggae garantem, ainda hoje, grande movimento em bailes onde se dança o ritmo de forma única, agarradinho, ao lado de grandes paredões de som – montados assim para que se ‘sinta’ a batida do reggae – e destaque na programação das estações de rádio locais. O reggae rendeu ainda dois títulos dados à cidade: o de ‘Jamaica Brasileira’ e de ‘Capital Brasileira do Reggae’.
Convento das Mercês, em São Luís (MA)
(Foto: Maurício Araya / G1)
Dia 2
No segundo dia por São Luís, o passeio começa pelo Convento das Mercês. A edificação com 5,8 mil m² de área começou a ser construída em 1654. O local, que já abrigou quartéis da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBM-MA), atualmente, reúne grande acervo histórico, funcionando como sede da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB).
No acervo, peças e documentos que revelam a história da República do Brasil.
A 1,5 km do Convento das Mercês, está o Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), onde se encontram diversos souvenirs.
De volta à região da Praia Grande, o passeio continua no Palácio dos Leões, sede administrativa do governo do Maranhão. O palácio – com grandes salões, imponente arquitetura e rico acervo artístico – funciona no antigo Forte de São Luís do Maranhão, construído no Século XVII pelos franceses. De lá, uma vista privilegiada da foz do rio Anil – que pode estar cheio ou vazio, já que recebe a influência da variação da maré –, da baía de São Marcos e da cidade nova.
Interior da Igreja da Sé, em São Luís (MA)
(Foto:Maurício Araya / G1)
Seguindo pela avenida, encontra-se a Arquidiocese de São Luís, a Igreja
da Sé ou Catetral Metropolitana, um dos monumentos mais marcantes da
capital maranhense. Dentro, destaque para o altar-mor, em estilo barroco
em ouro. Ao lado, o Palácio Arquiepiscopal, que abriga o Museu de Arte Sacra, com imagens de santos, sua coleção de objetos e ourivesaria dos Séculos XVIII, XIX e XX.
Seguindo um pouco mais pela avenida Dom Pedro II e passando pela rua do Egito, o visitante encontra a Fonte do Ribeirão, um dos mais emblemáticos pontos turísticos da cidade. O monumento esconde galerias e túneis subterrâneos, que deram origem à mais conhecida lenda da cidade: a da serpente gigante.
Diziam os antigos moradores que, no subsolo da cidade, vivia uma serpente que crescia e crescia, e quando cabeça e cauda se encontrassem a Ilha de São Luís seria tragada pelo mar.
Dia 3
No terceiro e último dia do roteiro de visita pela capital maranhense, o G1 recomenda um passeio pela orla da cidade. O Maranhão possui o segundo mais extenso litoral do país. A praia de São Marcos faz parte do roteiro de aventura e beleza promovido pelos praticantes de kitesurf.
Do alto, estátua de Golçalves Dias ‘observa’ baía de São Marcos (Foto: Maurício Araya / G1)
Uma das atrações da praça é o Palácio Cristo Rei. Construído no Século
XIX, o palácio é considerado o ‘Guardião das Memórias’ da Universidade
Federal do Maranhão (UFMA) e se destaca pelo estilo barroco e pelo seu
belo jardim. Nele, funcionou a Escola de Jesuítas e a sede do
Arcebispado. No momento, o casarão é fechado ao público porque está em
reforma.
Pôr do sol da Beira-Mar, em São Luís (Foto: Maurício Araya / G1)
O motivo, além do ambiente aconchegante do logradouro, é a vista para a
baía de São Marcos, que fica ainda mais especial na hora do pôr do sol.
Sol se esconde na Ilha do Medo, na baía de São Marcos (Foto: Maurício Araya / G1)
Aliás, os amantes do pôr do sol não podem deixar de visitar um marco
turístico recente, mas não menos importante da capital maranhense: o
Espigão Costeiro da Ponta d’Areia. O quebra-mar foi construído para
conter a erosão na região da Península da Ponta d’Areia, mas urbanizado
para receber a visita de moradores e turistas. Do local, uma vista única
do pôr do sol, que se esconde atrás da misteriosa Ilha do Medo.
E em frente ao Espigão Costeiro, está localizado o Memorial Bandeira Tribuzi, que conta com um acervo de imagem e som, artes e fotografias sobre o jornalista e escritor ludovicense, que compôs o hino oficial da cidade, ‘Louvação a São Luís’.
Mais uma dica para quem curte o pôr do sol e opções gratuitas de lazer é o Parque Estadual da Lagoa da Jansen. São 150 hectares de área livre, com quadras de esportes, ciclovias e pista de skate, próximo aos bairros Jardim Renascença, Ponta do Farol, Ponta d’Areia e São Francisco. Do mirante, com vista para todos esses bairros, é possível também contemplar um belo pôr do sol.
Acessos
Aéreo, via linhas aéreas de vários pontos do país, por meio do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, a 18 km do Centro da cidade;
Informações: (98) 3245-1688 (Infraero).
Terrestre, via BR-135 e por linhas de ônibus interestaduais;
Informações: (98) 3243-1305 (Terminal Rodoviário de São Luís).
Ferroviário, via Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga São Luís a Carajás (PA);
Informações: (98) 3218-4321.
Meios de hospedagem
De acordo com o sistema Cadastur, do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), São Luís possui 31 hotéis em operação
Transporte público
Desde março de 2015, as tarifas de ônibus variam entre R$ 1,90 e R$ 2,80, dependendo da linha.
Funcionamento e preços
Feira da Praia Grande (Casa das Tulhas)
Rua da Estrela, 184 – Centro;
Funciona de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h;
Aos domingos, das 8h às 13h.
Casa do Maranhão
Avenida Beira-Mar – Centro;
Aberto à visitação sempre de terça-feira a sábado, das 9h às 17h;
Aos domingos, das 9h às 13h;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3218-9955.
Convento das Mercês
Rua da Palma, 502 – Desterro
Aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h;
Aos sábados, aberto das 8h às 12h;
Aos domingos, não funciona;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3221-3724.
Ceprama
Rua São Pantaleão – Centro;
De segunda-feira a sábado, das 9h às 18h;
Aos domingos, não funciona;
Informações: (98) 3232-2187.
Palácio dos Leões
Avenida Dom Pedro II, S/N – Centro;
Visitação ao público às segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h às 17h30;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3232-9789.
Outras opções
Parque Botânico de São Luís
Av. dos Portugueses, S/N – Anjo da Guarda;
Funciona de segunda-feira a sábado, das 8h às 16h;
Aos domingos, é fechado;
Informações e agendamentos para trilhas ecológicas: (98) 3218-6245.
Passeios náutico em São Luís
Informações e agendamentos (Sesc Turismo): (98) 3248-8302 e (98) 3248-8305.
Vanessa convidou três amigas de Belém (PA) para aproveitar o feriado de Independência. Elas chegaram a São Luís na última quinta-feira (3) e resolveram esticar a viagem quando souberam que haveria um dia a mais de folga, em função do aniversário de fundação da cidade. Entre elas, está a subgerente de farmácia Alda Garcia, que não titubeou ao falar sobre as primeiras impressões sobre a cidade. “Pelo que vi até agora, gostei de primeira”, declara.
Após intercâmbio, alemã escolheu São Luís para
morar (Foto: Maurício Araya / G1)
Amor à primeira vistamorar (Foto: Maurício Araya / G1)
A alemã Selina Sell, que veio a São Luís há oito anos para um intercâmbio, se apaixonou pela cidade e decidiu que era onde queria morar. “Como eu vim para o intercâmbio, eu me preparei quase um ano antes de vir de fato. Então, comecei a pesquisar, falar com pessoas que conheciam, mas o que lemos e ouvimos é sempre diferente de quando de fato vivenciamos aquilo. Quando voltei para a Alemanha, tive muita dificuldade de me adaptar de volta. Sentia falta do jeito das pessoas, do calor humano”, diz.
Ela fala quais seus lugares favoritos em São Luís. “Adoro o Centro Histórico em qualquer horário, mas, principalmente, no fim de tarde e noite. Gosto muito do Convento das Mercês. Lá tem um pôr do sol lindo. Ali da praça Gonçalves Dias ou até mesmo da praça Maria Aragão é lindo também. Adoro a vista que se tem da ponte do São Francisco para o Centro, aquela que se tem na volta de Alcântara”, revela.
Roteiro por São Luís
Se você ainda não conhece São Luís, o G1 te convida para um passeio pela cidade; e se você já conhece ou mora na capital do Maranhão, prepare-se para conhecê-la de uma forma diferente. Criamos um roteiro de três dias, que percorre as mais diferentes referências históricas e culturais encontradas em São Luís.
Brincante de bumba meu boi, uma das brincadeiras típicas do São João do Maranhão (Foto: Aluízio Ribeiro)
Dependendo da época do ano, o visitante é convidado a participar das
manifestações culturais da capital maranhense, como o Carnaval, que na
cidade é brincado nas ruas do Centro, e o São João, com grupos de bumba
meu boi, tambor de crioula, cacuriá e de tantos outros ritmos que se
apresentam em diversos terreiros, conhecidos como arraiais.Dia 1
A riqueza arquitetônica de São Luís – surgida da sua ocupação e colonização, e reforçada pela ebulição econômica que tornou, no Século XVIII, a capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país – é preservada em 250 hectares de área no chamado Centro Histórico de São Luís, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). É de lá o ponto de partida do nosso passeio.
Centro Histórico de São Luís (Foto: Maurício Araya / G1)
Ao todo, são 3,5 mil imóveis tombados. Em 1997, a Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu
a cidade como Patrimônio Mundial. Nos casarões, a herança da passagem
dos portugueses: algumas das fachadas são cobertas pelos famosos
azulejos. A azulejaria rendeu à capital maranhense o título de ‘Cidade
dos Azulejos’ – um dos muitos que você vai conhecer ao longo da
reportagem.
Casa das Tulhas, no Centro Histórico de São Luís (MA) (Foto: Maurício Araya / G1)
O passeio começa pela região conhecida como Praia Grande, partindo pela
avenida Beira-Mar. O local de partida fica próximo ao Terminal de
Integração da Praia Grande, se houver preferência pelo transporte
público.De cor azulada, tiquira é bebida típica de São Luís
(Foto: Maurício Araya / G1)
Encantos de São Luís (MA) são retratados em telas (Foto: Maurício Araya / G1)
De lá, basta seguir pela rua da Estrela em direção à rua de Nazareth para conhecer algum dos casarões históricos.Casa do Maranhão reúne objetos da cultura
maranhense (Foto: Maurício Araya / G1)
O encantamento pelo reggae garantem, ainda hoje, grande movimento em bailes onde se dança o ritmo de forma única, agarradinho, ao lado de grandes paredões de som – montados assim para que se ‘sinta’ a batida do reggae – e destaque na programação das estações de rádio locais. O reggae rendeu ainda dois títulos dados à cidade: o de ‘Jamaica Brasileira’ e de ‘Capital Brasileira do Reggae’.
Convento das Mercês, em São Luís (MA)
(Foto: Maurício Araya / G1)
No segundo dia por São Luís, o passeio começa pelo Convento das Mercês. A edificação com 5,8 mil m² de área começou a ser construída em 1654. O local, que já abrigou quartéis da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBM-MA), atualmente, reúne grande acervo histórico, funcionando como sede da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB).
No acervo, peças e documentos que revelam a história da República do Brasil.
A 1,5 km do Convento das Mercês, está o Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), onde se encontram diversos souvenirs.
De volta à região da Praia Grande, o passeio continua no Palácio dos Leões, sede administrativa do governo do Maranhão. O palácio – com grandes salões, imponente arquitetura e rico acervo artístico – funciona no antigo Forte de São Luís do Maranhão, construído no Século XVII pelos franceses. De lá, uma vista privilegiada da foz do rio Anil – que pode estar cheio ou vazio, já que recebe a influência da variação da maré –, da baía de São Marcos e da cidade nova.
Palácio dos Leões é visitado por turistas em São Luís (MA) (Foto: Maurício Araya / G1)
O prédio fica localizado em plena avenida Dom Pedro II, onde estão,
também, o Palácio de La Ravardière – sede da Prefeitura de São Luís –, e
sedes do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) e Capitania dos Portos
do Maranhão.Interior da Igreja da Sé, em São Luís (MA)
(Foto:Maurício Araya / G1)
Seguindo um pouco mais pela avenida Dom Pedro II e passando pela rua do Egito, o visitante encontra a Fonte do Ribeirão, um dos mais emblemáticos pontos turísticos da cidade. O monumento esconde galerias e túneis subterrâneos, que deram origem à mais conhecida lenda da cidade: a da serpente gigante.
Diziam os antigos moradores que, no subsolo da cidade, vivia uma serpente que crescia e crescia, e quando cabeça e cauda se encontrassem a Ilha de São Luís seria tragada pelo mar.
Dia 3
No terceiro e último dia do roteiro de visita pela capital maranhense, o G1 recomenda um passeio pela orla da cidade. O Maranhão possui o segundo mais extenso litoral do país. A praia de São Marcos faz parte do roteiro de aventura e beleza promovido pelos praticantes de kitesurf.
Praia de São Marcos, São Luís, MA (Foto: Biaman Prado / O Estado)
A avenida Litorânea reúne vários bares e restaurantes que oferecem em
seus cardápios pratos típicos de São Luís, como a caranguejada e o arroz
de cuxá – molho a base de vinagreira, gengibre, camarão seco e farinha
de mandioca.
O caranguejo é um dos pratos mais solicitados na orla (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Em seguida, o passeio segue pela praça que leva o nome de um dos
representantes mais ilustres da literatura maranhense e brasileira,o
caxiense Gonçalves Dias. A efervecência cultural deu a São Luís mais um
título: a de ‘Atenas Brasileira’.Do alto, estátua de Golçalves Dias ‘observa’ baía de São Marcos (Foto: Maurício Araya / G1)
Detalhe para o mirante revestido de telhas no Palácio Cristo Rei (Foto: Maurício Araya / G1)
A Praça Gonçalves Dias ou Largo dos Amores é conhecida por servir de
abrigo aos casais apaixonados, que renderam à cidade outro título: o de
‘Ilha do Amor’.Pôr do sol da Beira-Mar, em São Luís (Foto: Maurício Araya / G1)
Sol se esconde na Ilha do Medo, na baía de São Marcos (Foto: Maurício Araya / G1)
E em frente ao Espigão Costeiro, está localizado o Memorial Bandeira Tribuzi, que conta com um acervo de imagem e som, artes e fotografias sobre o jornalista e escritor ludovicense, que compôs o hino oficial da cidade, ‘Louvação a São Luís’.
Mais uma dica para quem curte o pôr do sol e opções gratuitas de lazer é o Parque Estadual da Lagoa da Jansen. São 150 hectares de área livre, com quadras de esportes, ciclovias e pista de skate, próximo aos bairros Jardim Renascença, Ponta do Farol, Ponta d’Areia e São Francisco. Do mirante, com vista para todos esses bairros, é possível também contemplar um belo pôr do sol.
Mirante da Lagoa da Jansen, em São Luís, é ponto de observação do pôr do sol (Foto: Maurício Araya / G1)
Tanta beleza, tantos ritmos, tantos sabores, tantas cores. Tudo isso é
São Luís, cidade que bem acolhe quem chega e provoca saudade em quem
parte. Não à toa, é conhecida como ‘Ilha Magnética’.Acessos
Aéreo, via linhas aéreas de vários pontos do país, por meio do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, a 18 km do Centro da cidade;
Informações: (98) 3245-1688 (Infraero).
Terrestre, via BR-135 e por linhas de ônibus interestaduais;
Informações: (98) 3243-1305 (Terminal Rodoviário de São Luís).
Ferroviário, via Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga São Luís a Carajás (PA);
Informações: (98) 3218-4321.
Meios de hospedagem
De acordo com o sistema Cadastur, do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), São Luís possui 31 hotéis em operação
Transporte público
Desde março de 2015, as tarifas de ônibus variam entre R$ 1,90 e R$ 2,80, dependendo da linha.
Funcionamento e preços
Feira da Praia Grande (Casa das Tulhas)
Rua da Estrela, 184 – Centro;
Funciona de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h;
Aos domingos, das 8h às 13h.
Casa do Maranhão
Avenida Beira-Mar – Centro;
Aberto à visitação sempre de terça-feira a sábado, das 9h às 17h;
Aos domingos, das 9h às 13h;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3218-9955.
Convento das Mercês
Rua da Palma, 502 – Desterro
Aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h;
Aos sábados, aberto das 8h às 12h;
Aos domingos, não funciona;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3221-3724.
Ceprama
Rua São Pantaleão – Centro;
De segunda-feira a sábado, das 9h às 18h;
Aos domingos, não funciona;
Informações: (98) 3232-2187.
Palácio dos Leões
Avenida Dom Pedro II, S/N – Centro;
Visitação ao público às segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h às 17h30;
A entrada é gratuita;
Informações: (98) 3232-9789.
Outras opções
Parque Botânico de São Luís
Av. dos Portugueses, S/N – Anjo da Guarda;
Funciona de segunda-feira a sábado, das 8h às 16h;
Aos domingos, é fechado;
Informações e agendamentos para trilhas ecológicas: (98) 3218-6245.
Passeios náutico em São Luís
Informações e agendamentos (Sesc Turismo): (98) 3248-8302 e (98) 3248-8305.
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