“É uma região que [a presidenta] tem um olhar e uma atenção muito especial. Nós estamos observando o Matopiba, uma transferência de pecuária para a agricultura”, explicou Kátia Abreu. A pecuária na região, em função do maior emprego de tecnologia, tem ocupado espaços cada vez menores, proporcionando a ampliação da área de produção de grãos. Os estudos para a criação da área e avaliação das potencialidades estão sendo realizados pela Casa Civil e pela Embrapa, além do Mapa. Um dos objetivos, é atrair para a Matopiba investimentos nacionais e estrangeiros.
“É a última fronteira agrícola, vai ter a oportunidade de nascer e crescer com o apoio do Estado”, afirmou a ministra. Segundo ela, a política não será de protecionismo, mas de apoiar o desenvolvimento da região por meio de investimentos em logística, infraestrutura e fornecimento de energia.
Outra preocupação, explicou Kátia Abreu, é que o crescimento econômico da região represente também prosperidade para as populações locais. “De 40, 45 anos para cá, as regiões de agricultura cresceram, prosperaram, mas foi observado uma permanência no ‘status quo’ da população local. Vêm os produtores com ‘know-how’, implantam uma grande tecnologia, produzem uma grande riqueza, mas os nativos ficam à margem desse crescimento.” Com a iniciativa, o governo objetiva apoiar também os produtores locais e ampliar a classe média rural.
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