sábado, 8 de novembro de 2014

Cônsul da França quer estreitar laços com o MA

Bruno Bisson está no Brasil pela primeira vez e visitou também outros estados, como Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.

Foto: Andressa Valadares
Bruno Bisson, cônsul da França
Recém-nomeado cônsul-geral da França no Nordeste, o diplomata Bruno Bisson está no Brasil pela primeira vez e visitou São Luís para conhecer a cultura local e reforçar os laços entre o Consulado Honorário da capital maranhense e o Consulado Geral. Após passar dois anos como cônsul francês na região sul da China, Bisson agora responde pelo consulado nordestino, cuja sede fica em Recife (PE). Depois de visitar as capitais da Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco, o cônsul chegou quinta-feira (6) a São Luís. Acompanhado cônsul honorário da França em São Luís, José Jorge Leite Soares, Bruno Bisson visitou o Sistema Mirante.
No Maranhão, a Aliança Francesa é a referência da França e realiza um trabalho conjunto com o consulado. "Existem muitas coisas que as pessoas já conhecem sobre a França, mas o meu dever, como cônsul é mostrar tudo que é possível sobre o meu país, para fazer com que a cultura, a educação, o comércio, o conhecimento, a política e o turismo sejam ainda mais reconhecidos. A ideia, ao divulgar isso, é que os brasileiros tenham interesse em conhecer a França e os franceses tenham interesse em conhecer o Brasil", ressalta Bruno Bisson.

Relação - Brasil e França têm uma boa relação. Em Brasília, a embaixada se ocupa das relações políticas com o Brasil; em São Paulo existe o consulado geral que se ocupa das relações comerciais e econômicas, principalmente porque as grandes empresas francesas estão localizadas naquela região, e no Rio de Janeiro também há um consulado geral que é responsável por questões culturais e históricas.
O cônsul-geral do Nordeste diz ter um grande desafio nessa região. "Há um certo desequilíbrio na presença da França no Brasil, que ocorre por causa das atividades econômicas que se concentram apenas no eixo Rio-São Paulo. Estamos aqui para tentar diminuir esse desequilíbrio", afirma.
O Bruno Bisson espera que no Maranhão as autoridades possam se unir e manter uma relação com a França que gere bons frutos. "Gostaria especialmente que os investidores franceses viessem muito mais para o Nordeste e propusessem para os governos estaduais e municipais que, num futuro próximo, pudéssemos trabalhar juntos e trazer investimentos da França", destacou, o cônsul, que espera voltar ao Maranhão em um ano para estreitar os laços comerciais entre os dois países.

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