quarta-feira, 26 de março de 2014

Brasil é país do futebol, não dos brasileiros

 
Este vídeo retrata bem a indignação dos verdadeiros patriotas




"Lojistas se assustaram com limitações da Copa", afirma vice-presidente da CDL do Rio Grande do Norte

Lojistas não poderão usar o termo Brasil, nem 2014

Augusto Vaz comentou as restrições das marcas durante a Copa do Mundo em entrevista ao programa RN Acontece da Band.

Os comerciantes de Natal terão que se adequar as normas da FIFA para a Copa do Mundo de 2014. Esse foi o assunto da entrevista desta sexta-feira (21) com o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Augusto Vaz no programa RN Acontece da Band.

“A limitação do uso dos termos ligados a Copa foi o que mais assustou. Por exemplo, os lojistas não poderão usar o termo Brasil, nem 2014”, comentou.

Outra regra estabelecida pela FIFA para as cidades-sede é a distribuição da tabela da Copa do Mundo com a marca dos lojistas de produtos ou serviços. “Não pode ser usado nada que tenha alusão da marca do lojista com a Copa do Mundo”, descreve.

Sobre os nomes, a FIFA pode disse que os termos “Copa do Mundo” “Brasil” e até “2014” podem ser usadas em matéria de jornal, artigos em jornais, mas em campanha publicitária não.

De acordo com Augusto Vaz, para quem usar os termos, as punições serão feitas através de multa e o lojista pode até ser preso. “Na África do Sul foram 700 processos e no Brasil o número já chegou a 500 antes da Copa”, detalha.

Com relação ao “marketing de emboscada” - que se refere a um conjunto de estratégias para divulgar a marca de uma empresa dentro da abrangência dos concorrentes – o vice-presidente da CDL lembrou dos cuidados que os lojistas devem ter.

“Os lojistas não devem aproveitar o evento para fazer uma propaganda própria nem no caminho do estádio, nem com distribuição de brindes, tabelas, bonés”, justifica Augusto Vaz. Ele lembrou ainda que as lojas não devem ter a faixada alteradas com outdoor, balões nem pinturas de marcas com direcionamento para a Copa.

A FIFA estabelece um raio de até dois quilômetros – tanto do estádio Arena das Dunas tanto para a Fifa Fun Fest – para as regras da área de restrição comercial. “A área pode ser reduzida em Natal porque há um pedido dos lojistas para que Natal tenha apenas um quilômetro”, garante.

Sobre o monitoramento das fiscalizações, Augusto Vaz destacou que será feito pela FIFA e por uma empresa – um escritório de advocacia – que fará as vistorias antes e durante os jogos. “A Prefeitura fez um mapeamento dos estabelecimentos comerciais e nas vésperas dos jogos fará uma varredura e o que tiver de alteração para os jogos terá que ser removido”, frisa.

Ponto facultativo

No final da entrevista, Augusto Vaz lembrou que a determinação de decretar os feriados nos jogos do Brasil será feita pela União e que nos dias dos jogos em Natal, será feita pela Prefeitura de Natal. “No que depender do prefeito Carlos Eduardo (PDT) será ponto facultativo nos quatro jogos em Natal e os comerciantes também querem”, afirma.

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