Usina ligada ao Sistema Interligado Nacional já consome 2,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, informou ontem que, no dia 8 deste mês, a segunda turbina da Usina Termelétrica Parnaíba I, com capacidade instalada de 169 MW, realizou a primeira sincronização com o Sistema Interligado Nacional (SIN). No mesmo dia, a turbina atingiu sua capacidade nominal, 169 MW, e está operando em teste desde então.
A primeira turbina da UTE Parnaíba I está gerando a capacidade plena desde 20 de janeiro de 2013, tendo sido autorizada a iniciar geração comercial em 1º de fevereiro de 2013. Com a sincronização da segunda turbina, a usina atingiu a potência nominal de 338 MW, com consumo de gás natural equivalente a 2,1 milhões de metros cúbicos por dia.
O gás natural utilizado pela UTE Parnaíba é suprido pela empresa coligada, OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A., uma sociedade formada entre MPX (33,3%) e OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (66,6%).
A UTE Parnaíba I, parceria 70/30 entre a MPX e a Petra Energia S.A., é composta por quatro turbinas a gás de 169 MW cada, totalizando uma capacidade instalada de 676 MW.
O complexo - O Complexo Termelétrico Parnaíba, localizado no município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, é um empreendimento pioneiro que integra a produção de gás natural à geração de energia. Com licença para alcançar até 3.722 MW, a MPX investe mais de R$ 2,6 bilhões na implantação das fases 1 e 2, que entrarão em operação até 2014.
Ao todo, o complexo tem 1.556 MW contratados por até 20 anos. Uma parceria entre a MPX (70%) e a Petra Energia (30%), a obra gera hoje aproximadamente 2.000 empregos diretos, sendo mais de 80% de mão de obra local. A usina é abastecida pelo gás produzido pela OGX e MPX na Bacia do Parnaíba.
Mais
- A UTE Parnaíba I comercializou 450 MW médios, por 15 anos, no leilão de energia A-5 de 2008.
- O contrato garante uma receita anual mínima total de R$ 421,2 milhões (base: outubro de 2012), indexada ao IPCA e, adicionalmente, uma receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) incorridos quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
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