Balanço mostra que investimentos em geração de energia ultrapassam R$ 9 bi
A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, informou ontem que
adicionará 2.800 MW de usinas térmicas à capacidade do Sistema Interligado
Nacional (SIN) este ano, contribuindo para a segurança energética do país. A
empresa divulgou ontem o balanço de resultados obtidos no ano passado.
Informou que, este mês, iniciou no Maranhão a operação comercial
da UTE Itaqui, de 360 MW, e da primeira unidade da UTE Parnaíba I, que alcançará
capacidade plena de 676 MW. Este mês, a segunda unidade desta usina foi
sincronizada ao SIN.
No Ceará, a primeira unidade da UTE Pecém I opera comercialmente
desde dezembro de 2012, sendo que a usina chegará a 720 MW. Considerando ainda a
UTE Pecém II, de 365 MW, e UTE Parnaíba II, de 517 MW, previstas para operar até
o fim do ano, as usinas da MPX representarão aproximadamente 15% da capacidade
térmica instalada do SIN, que atualmente é de 19.450 MW, de acordo com dados do
Operador Nacional do Sistema (ONS) para fevereiro.
As usinas da MPX estão entre as mais competitivas do subsistema
Nordeste, com Custo Variável Unitário (CVU) de cerca de R$ 100,00, em média seis
vezes menor do que térmicas a óleo, segundo dados do ONS.
"Nossa missão é continuar contribuindo para o crescimento do
país através da ampliação do parque gerador de base, com estratégias inovadoras
que nos permitam continuar a criar plataformas de negócios com rentabilidade
diferenciada", afirma Eduardo Karrer, diretor-presidente e de Relações com
Investidores da MPX.
Investimento - Em 2012, a MPX investiu mais de R$ 1,8 bilhão nos
empreendimentos em construção no Ceará e Maranhão, com a geração de 13 mil
empregos diretos no auge das obras.
Deste montante, mais da metade, R$ 970,2 milhões, foram
direcionados ao Complexo Termelétrico Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes, no
interior do Maranhão. Ao todo, os empreendimentos da MPX ultrapassam R$ 9
bilhões em investimentos.
Parnaíba - A MPX informou no seu balanço anual que Parnaíba, o
maior complexo de geração de energia termelétrica a gás natural do país, já está
com sua primeira unidade geradora operando comercialmente e a segunda, em
testes, com o gás produzido por meio da OGX Maranhão, na Bacia do Parnaíba. O
complexo, que integra produção de gás à geração elétrica, é um projeto pioneiro
e consolida a estratégia de verticalização da empresa.
Com licença de instalação para uma capacidade total de 3.722 MW,
Parnaíba compreende hoje duas fases, totalizando 1.193 MW. A MPX, por meio de
sua joint venture com a E.ON, possui ainda uma opção para aquisição do projeto
Nova Venécia, de 176 MW, com operação comercial prevista para o segundo
trimestre deste ano. As empresas aguardam autorização do Ministério de Minas e
Energia (MME) para adequação à implantação no Complexo Termelétrico
Parnaíba.
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