Hoje tem show de Fagner na Lagoa. Imperdível!

Fagner em apresentação de grandes sucessos da carreira

Artista apresenta hoje, às 23h, na Lagoa da Jansen, o show Simplesmente Fagner, cujo repertório relembra grandes clássicos da carreira.

Autor de canções românticas que misturam a poesia da letra com uma melodia que tornam canções inesquecíveis, o cantor e compositor cearense Raimundo Fagner apresenta hoje, às 23h, na Lagoa da Jansen, o show Simplesmente Fagner. A apresentação é uma realização da Pororoca Auera Auara Produções e, além de Fagner, o evento terá ainda a apresentação da cantora Flávia Bittencourt e a banda Baré de Casco que, juntos, farão um tributo especial ao cancioneiro de Luiz Gonzaga, como uma forma de homenagear o centenário do Rei do Baião.

Com quase 40 anos de carreira, 71 álbuns lançados, entre inéditos, parcerias e coletâneas, o artista tem um repertório cheio de histórias para contar, como poemas musicados, histórias de amores inacessíveis e acabados são alguns dos temas que marcam canções que, ao longo de quatro décadas, conquistaram a opinião do público brasileiro.

No show de hoje, Fagner subirá ao palco pontualmente às 23h e promete uma seleção de hits para apresentar aos maranhenses, entre elas, Cartaz, Borbulhas de Amor, Romance no Deserto, Fanatismo, Deslizes e Mucuripe. Depois de São Luís, a turnê, que já foi apresentada na quinta-feira em Imperatriz, seguirá para Recife, Fortaleza e Curitiba.

O passeio por várias fases da carreira, faz parte das comemorações dos 40 anos de carreira que renderá também um CD já em fase de preparação, mas é também uma forma de saudar o reencontro com o público de São Luís, pois a última vez que o artista tocou na capital maranhense foi em 2003, no show de lançamento que ele fez em parceria com o cantor e compositor Zeca Baleiro, na turnê de lançamento do álbum que os dois fizeram em parceria. Desse álbum, algumas canções se destacaram, entre elas Canhoteiro, feita em homenagem ao jogador maranhense José de Ribamar Oliveira, que se tornou ídolo do São Paulo Futebol Clube.

Característica - Nascido na cidade de Orós, localizada no Centro-Sul do Ceará, Raimundo Fagner começou a se envolver com música ainda na infância, onde participava descompromissadamente de concursos em rádios da região.

Em 1969, já na juventude, Fagner participou de uma turnê na Argentina com o grupo de música e arte do Ceará Capela Cristina. No entanto, a carreira como compositor começou oficialmente na década de 1970, quando o jovem Raimundo Fagner cursava Arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), participando de festivais estudantis. Foi nessa época também que começou a compor com Belchior e logo os resultados começaram a aparecer.

Em 1972, Elis Regina, já consagrada como intérprete, gravou a canção Mucuripe, fruto da parceria dos compositores. Essa canção foi gravada depois pelo grupo Quarteto em Cy e por Roberto Carlos.

A carreira como cantor despontou em 1973 com o primeiro LP, que trouxe a música Canteiros, uma composição que é inspirada no poema A Marcha, de Cecília Meireles. Além de projetar o artista nacionalmente, a canção mostra uma inclinação do artista para se inspirar na literatura e em outras expressões artísticas para compor sua obra. Ele já musicou poema de Florbela Espanca que deu origem à bela canção Fanatismo, além do poema Traduzir-se, do maranhense Ferreira Gullar.

Luiz Gonzaga - A festa terá ainda uma homenagem ao centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Para comandar o tributo, após o show de Fagner subirão ao palco a cantora Flávia Bittencourt e a banda Baré de Casco em uma união inédita.

Flávia é uma das grandes revelações da música maranhense e tem forte influência pela música regional. A artista já lançou um álbum em homenagem a Dominguinhos e no disco No Movimento, recém-lançado, gravou a canção Fanatismo de Fagner.

Já a banda Baré de Casco tem um repertório baseado em canções populares que refletem a identidade do Brasil.Nos shows, a banda, formada por Jhoie Araújo (voz e violão) Thierry Castelli (bateria e voz), Gabriel Macáu (guitarra), Rafael Bravim (baixo), Zequinha Moura e Handerson Moura (percussão) e Elder Ferreira, Ramon Pinheiro e Kleiton Teixeira (metais), toca releitura de canções de Waldick Soriano, Odair José e outros artistas considerados populares. Para os jovens, é uma honra participar da homenagem a Luiz Gonzaga. "As composições dele fazem parte das nossas influências musicais e dividir o palco com Flávia, que é uma grande artista, torna, para a gente, essa homenagem ainda mais especial", destaca o vocalista da Baré de Casco Jhoie Araújo.