sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Presidente Dilma vai conhecer a obra do Tegram, no Itaqui

Passagem da presidente da República pelo Maranhão, marcada para segunda-feira, inclui visita ao canteiro de obras do Terminal de Grãos do Maranhão.

A presidente Dilma Rousseff, em visita a São Luís marcada para segunda-feira (3), programou uma passagem pelo Porto do Itaqui para conhecer o projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), obra que teve início no dia 7 deste mês e promete modificar o eixo de exportações do país para o Norte e o Nordeste, mas que atualmente está direcionado para o Sul e Sudeste.
O terminal deve entrar em operação no fim de 2013 e movimentar cinco milhões de toneladas de produtos agrícolas na primeira fase e 15 milhões de toneladas até 2020 (calculado atualmente em cerca de 11% da produção nacional). A previsão é escoar a produção do Centro-Oeste, sul do Piauí, noroeste da Bahia e sul do Maranhão.
De acordo com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Itaqui, além do Tegram, há vários projetos de expansão em fase de implantação na região que podem transformar o porto de São Luís no principal ponto de exportação do Norte e do Nordeste, com capacidade para movimentar 150 milhões de toneladas de grãos por ano até 2031.
A construção do Tegram, a entrada em operação da Ferrovia Norte-Sul, de Palmas (TO) até Açailândia (MA) e a sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás (EFC) criaram as bases para o corredor, que tem o Porto do Itaqui como destino.
O empreendimento é capitaneado pelo Consórcio Tegram, formado pelas empresas NovaAgriInfra-Estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A, Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda, CGG Trading S.A e Consórcio Crescimento, integrado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A e Amaggi Exportação e Importação Ltda., que ofertou à Emap R$ 143,1 milhões a título de taxa de oportunidade de negócio. Outros R$ 322 milhões serão investidos na construção do terminal até o fim de 2013.

Logística - A falta de infraestrutura portuária nas regiões Norte e Nordeste impõe um alto ônus ao agronegócio brasileiro. Atualmente, o custo logístico total para exportação de uma tonelada de soja que sai de uma fazenda em Balsas, principal município produtor de grãos no sul do estado do Maranhão, até o Porto de Santos é de cerca de US$ 140 por tonelada. Se a mesma carga fosse exportada hoje pelo Porto do Itaqui, o valor cairia quase 18%, para US$ 115 a tonelada.

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O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja), compreendendo quatro armazéns, cada um com capacidade de 125 mil toneladas e movimentação de 10 milhões de toneladas anuais na segunda fase, prevista para 2019 - estimativa recalculada para 19 milhões de toneladas. O Itaqui movimenta atualmente 2,5 milhões de toneladas de grãos/ano.

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