quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Complexo logístico do Maranhão é destaque na Região Sudeste

 

 
 

Reportagem do jornal Valor Econômico, divulgada terça-feira e repercutida ontem em diversos sites de logística do país, destacam a infraestrutura de ferrovias e portos do Maranhão. O texto sintetiza informações que, coincidentemente, vêm sendo divulgadas em O Estado desde o início do ano, como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás e a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, em São Luís (MA).
O noticiário destaca os mais de 1,3 mil quilômetros de linhas férreas que transportam minério de ferro de Carajás, no Pará, até o setor portuário de São Luís (MA), carvão e grãos agrícolas, e enfatiza a movimentação de carga nos portos, encerraram 2011 com 128,9 milhões de toneladas transportadas, contra 117 milhões de toneladas em 2010. Para abrir mais os caminhos de logística do estado, estão previstos investimentos públicos e privados superiores a US$ 6 bilhões nos próximos anos.
Neste contexto, a mineradora Vale comanda a ampliação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), parte de um projeto de logística de US$ 4,1 bilhões e peça-chave para o aumento da exportação de minério de ferro.
Sobre trilhos, as commodities percorrem o estado em mais de 1,3 mil quilômetros de linhas, com três vias principais: a EFC, com 892 quilômetros de extensão; a Ferrovia Norte-Sul, com 215 quilômetros que se interliga à EFC no município de Açailândia (MA); e a Transnordestina, que abrange sete estados do Nordeste e tem 17,5 quilômetros dentro do porto de Itaqui. Administrada pela Vale no conceito mina-ferrovia-porto, a EFC transporta o minério para o Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), em São Luís.
Além do material, os trens levam produtos siderúrgicos, cimento, carvão, coque, soja e farelo, fertilizantes e derivados de petróleo. A empresa pilota um projeto de expansão da ferrovia. A iniciativa representa um dos maiores investimentos da Vale em logística e deve gerar mais de 8 mil empregos no pico das obras, que acontecerão em 27 cidades, sendo 23 no Maranhão.

Portos - Ainda de acordo com a reportagem, na área portuária, a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui, em São Luís, avaliada em R$ 322 milhões, deve elevar a movimentação de cargas no estado para 284 milhões de toneladas em 2015 e 424 milhões de toneladas em 2030.
Novos investidores, como a cooperativa CHS, investem no estado para ampliar os recursos logísticos. A associação americana fechou a aquisição de 25% do Terminal Corredor Norte (TCN), joint venture controlada pela empresa de logística NovaAgri, que vai gerenciar um dos lotes do novo Tegram.
Os planos têm como alvo a área conhecida como Mapitoba (acrônimo para o enclave Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), considerada promissora, mas carente de opções de acesso. Na safra 2011/12, a região produziu cerca de 11,5 milhões de toneladas de soja e milho.
O Complexo Portuário de São Luís (CPSL) é considerado o terceiro maior do Brasil de volume de cargas. Juntos, os três portos do conjunto - Itaqui, Ponta da Madeira e Terminal da Alumar - encerraram 2011 com 128,9 milhões de toneladas transportadas, contra 117 milhões de toneladas registradas em 2010. Hoje, são responsáveis por 50% movimentação da carga portuária do Norte e Nordeste do Brasil.

Um comentário:

Rocha disse...

Parabéns Maranhão!Tu és orgulho pra quem de fato te respeita