Reportagem do jornal Valor Econômico, divulgada terça-feira e
repercutida ontem em diversos sites de logística do país, destacam a
infraestrutura de ferrovias e portos do Maranhão. O texto sintetiza informações
que, coincidentemente, vêm sendo divulgadas em O Estado desde o início do ano,
como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás e a construção do Terminal de
Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, em São Luís (MA).
O noticiário destaca os mais de 1,3 mil quilômetros de linhas
férreas que transportam minério de ferro de Carajás, no Pará, até o setor
portuário de São Luís (MA), carvão e grãos agrícolas, e enfatiza a movimentação
de carga nos portos, encerraram 2011 com 128,9 milhões de toneladas
transportadas, contra 117 milhões de toneladas em 2010. Para abrir mais os
caminhos de logística do estado, estão previstos investimentos públicos e
privados superiores a US$ 6 bilhões nos próximos anos.
Neste contexto, a mineradora Vale comanda a ampliação da Estrada
de Ferro Carajás (EFC), parte de um projeto de logística de US$ 4,1 bilhões e
peça-chave para o aumento da exportação de minério de ferro.
Sobre trilhos, as commodities percorrem o estado em mais de 1,3
mil quilômetros de linhas, com três vias principais: a EFC, com 892 quilômetros
de extensão; a Ferrovia Norte-Sul, com 215 quilômetros que se interliga à EFC no
município de Açailândia (MA); e a Transnordestina, que abrange sete estados do
Nordeste e tem 17,5 quilômetros dentro do porto de Itaqui. Administrada pela
Vale no conceito mina-ferrovia-porto, a EFC transporta o minério para o Terminal
Portuário Ponta da Madeira (TPPM), em São Luís.
Além do material, os trens levam produtos siderúrgicos, cimento,
carvão, coque, soja e farelo, fertilizantes e derivados de petróleo. A empresa
pilota um projeto de expansão da ferrovia. A iniciativa representa um dos
maiores investimentos da Vale em logística e deve gerar mais de 8 mil empregos
no pico das obras, que acontecerão em 27 cidades, sendo 23 no Maranhão.
Portos - Ainda de acordo com a reportagem, na área portuária, a
construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui, em São
Luís, avaliada em R$ 322 milhões, deve elevar a movimentação de cargas no estado
para 284 milhões de toneladas em 2015 e 424 milhões de toneladas em 2030.
Novos investidores, como a cooperativa CHS, investem no estado
para ampliar os recursos logísticos. A associação americana fechou a aquisição
de 25% do Terminal Corredor Norte (TCN), joint venture controlada pela empresa
de logística NovaAgri, que vai gerenciar um dos lotes do novo Tegram.
Os planos têm como alvo a área conhecida como Mapitoba (acrônimo
para o enclave Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), considerada promissora, mas
carente de opções de acesso. Na safra 2011/12, a região produziu cerca de 11,5
milhões de toneladas de soja e milho.
O Complexo Portuário de São Luís (CPSL) é considerado o terceiro
maior do Brasil de volume de cargas. Juntos, os três portos do conjunto -
Itaqui, Ponta da Madeira e Terminal da Alumar - encerraram 2011 com 128,9
milhões de toneladas transportadas, contra 117 milhões de toneladas registradas
em 2010. Hoje, são responsáveis por 50% movimentação da carga portuária do Norte
e Nordeste do Brasil.
Um comentário:
Parabéns Maranhão!Tu és orgulho pra quem de fato te respeita
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