sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vereador acedita que Infraero dá pouca importância a Imperatriz




Presidente da Câmara afirma que está havendo um complô entre as empresas de avião para deixar de operar na cidade.
Imperatriz - O presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, vereador Hamilton Miranda (PSD), voltou a denunciar a Superintendência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e as empresas que servem ao Aeroporto Renato Cortez Moreira.
Para o vereador, tanto o órgão quanto as empresas aéreas estão tratando Imperatriz como uma corrutela (vila). “Nós não podemos permitir isso”, observou, acrescentando que nos últimos dias a cidade não recebeu voos das aeronaves, porque dois caminhões do Corpo de Bombeiros, que servem ao aeroporto, estão com problemas.
“Isso demonstra claramente a incapacidade desta superintendência, que vem prestando um desserviço para o Município e para as pessoas que precisam viajar em transportes aéreos”, reclamou Hamilton Miranda, lembrando que várias pessoas de todas as idades foram privadas de tratarem seus negócios em outras cidades.
Em aparte, o vereador Raimundo Costa (PP) disse ter levado um susto ao chegar ao aeroporto de Imperatriz e encontrar todas as dependências do interior do prédio fechadas, sem ter uma pessoa para prestar uma informação. “Eu nunca tinha visto uma situação como esta”, afirmou o vereador, cobrando uma providência urgente.
Por sua vez, a vereadora Fátima Avelino (PMDB) afirmou que uma amiga, que precisava chegar a Imperatriz, teve sua viagem interrompida, uma vez que, somente ao chegar ao aeroporto os passageiros foram informados de que o Renato Cortez Moreira não estava recebendo aeronaves.
Cobrança - A vereadora observou que o prefeito Sebastião Madeira também fora impedido de chegar por causa da interrupção dos voos. Ela garantiu que o prefeito Madeira vai cobrar do Ministério da Aeronáutica, a quem a Infraero esta subordinada, comportamento compatível com o tamanho de Imperatriz.
Os vereadores endossaram o coro de Hamilton Miranda para buscarem uma solução para o problema, que causa prejuízos não somente às pessoas de Imperatriz, mas de todas as outras cidades dos estados do Maranhão e do Tocantins, que utilizam as empresas aéreas.
Caso esse problema continue, as entidades empresariais de Imperatriz e região devem se unir para cobrar diretamente ao Ministério da Aeronáutica o completo restabelecimento dos voos.
Para Hamilton Miranda, parece até mesmo que está havendo um complô entre as empresas e a Infraero para que elas deixem de operar na cidade.
Na quinta-feira da semana passada, depois de quase 24 horas e muitas reclamações, os aviões de grande porte voltaram a operar no Aeroporto Renato Cortez.

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