Estado teve saldo de 25.410 empregos com carteira assinada, aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
O Maranhão encerrou 2011 com saldo de 25.410 empregos com carteira assinada, firmando-se como o quarto estado maior gerador de postos de trabalho formal na Região Nordeste, perdendo para Pernambuco, Bahia e Ceará. Os dados finais sobre o mercado de trabalho no ano passado foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o resultado positivo alcançado pelo mercado de trabalho maranhense em 2011 deve-se especialmente ao desempenho dos setores de Serviços (+10.672 postos), do Comércio (+8.073 postos), da Agropecuária (+4.293 postos) e da Indústria de Transformação (+2.222).
Os números mostram que dos 44 municípios maranhenses acompanhados pelo Caged, São Luís encerrou 2011 em último lugar, com um saldo negativo de 429 postos de trabalho. Outros dois municípios de porte, como Açailândia e Balsas, também tiveram desempenhos ruins, registrando o fechamento de 327 e 257 vagas, respectivamente.
O município de São José de Ribamar, na Grande Ilha, apresentou o melhor resultado ano passado, ao encerrar com saldo positivo de 264 postos de trabalho com carteira assinada. Barreirinhas e Codó criaram, cada um, 30 novas vagas.
Com a geração dessas mais de 25 mil vagas, o Maranhão contribuiu para que o Nordeste fosse a segunda região que mais criou empregos em 2011. Foram 329.565 postos de trabalho, um aumento de 5,71% em relação ao estoque de empregos registrados em dezembro de 2010.
Alagoas teve saldo recorde, com 20.050 empregos criados em 2011. Pernambuco (89.607 postos), Paraíba (20.273 postos) e Sergipe (19.213 postos) obtiveram, em 2011, o segundo melhor desempenho desde a criação da série histórica do Caged.
No Brasil, mesmo com o acirramento da crise econômica mundial, foram criados 1.944.560 postos de trabalho, crescimento de 5,41% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o segundo melhor da série histórica do Caged, menor apenas que o de 2010, quando foram criados 2.543.177 postos.
Setores - Os setores de serviços e comércio foram os líderes na geração de empregos em 2011, criando, respectivamente, 925.537 e 452.077, de acordo com os dados do Caged. O resultado do setor de serviços foi o segundo maior saldo para o período. Durante o último ano, foram gerados 1.944.560 postos de trabalho.
O comportamento favorável do setor de Serviços resultou da expansão generalizada de todos os seus ramos, com três registrando saldos recordes e dois o segundo melhor desempenho. O comércio varejista, com a criação de 366.289 empregos formais, foi o impulsionador da atividade de varejo. O comércio atacadista também teve aumento do emprego, com a criação de 85.788 postos de trabalho, o segundo melhor resultado para o período.
A Indústria de Transformação, com a criação de 215.472 empregos celetistas, teve crescimento do emprego em 10 dos 12 segmentos que a integram. A construção civil, responsável pela criação de 222.897 empregos com carteira assinada, teve o maior crescimento relativo entre os setores, com elevação de 8,78% em relação ao estoque de trabalhadores de dezembro de 2010.
Já a atividade extrativa mineral teve saldo recorde no período, com a abertura de 17.066 postos de trabalho, e a Agricultura o melhor resultado desde 2005 com a criação de 82.506 postos formais. A Administração Pública gerou 17.066 postos e os Serviços Industriais de Utilidade Pública 9.495.
Veja as cidades que mais criaram empregos
As capitais brasileiras lideram o ranking de cidades que mais contrataram trabalhadores no ano passado, enquanto pequenos municípios do interior da Bahia, Maranhão e Goiás encabeçam a lista dos municípios que mais fecharam vagas e ficaram com saldo negativo, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Brasil fecha 2011 com criação de 1,94 milhão de empregos
São Paulo (SP) encabeça o ranking de cidades que mais contrataram, com um saldo positivo de quase 206 mil postos de trabalho em 2011. Na segunda colocação aparece o Rio de Janeiro (RJ), com saldo de pouco mais de 100 mil vagas e, em terceiro, Belo Horizonte (MG), com saldo de mais de 55 mil empregos.
As 11 primeiras colocações pertencem às capitais, sendo que Campinas (SP) aparece na 12ª posição no saldo de vagas. O principal polo regional do interior paulista teve um saldo positivo de quase 19 mil postos de trabalho em 2011. Santos vem em 13º lugar (13,9 mil vagas) e Guarulhos é o 14º (13,8 mil).
Por outro lado, as cidades que mais demitiram no ano passado são pequenas e estão no interior do Brasil. O município de Itapetinga (BA) lidera esse ranking, já que a economia local fechou 2.749 postos de trabalho em 2011.
Na segunda posição ficou Estreito (MA), que registrou um saldo negativo de empregos de 2.523 vagas. Em terceiro lugar aparece Campo Limpo de Goiás (GO), cujo mercado de trabalho encolheu em 2.268 vagas no ano passado.
Fonte: Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego
Fonte: Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego
Veja as cidades que mais criaram empregos
e as que mais fecharam vagas em 2011
Brasil fecha 2011 com criação de 1,94 milhão de empregos
São Paulo (SP) encabeça o ranking de cidades que mais contrataram, com um saldo positivo de quase 206 mil postos de trabalho em 2011. Na segunda colocação aparece o Rio de Janeiro (RJ), com saldo de pouco mais de 100 mil vagas e, em terceiro, Belo Horizonte (MG), com saldo de mais de 55 mil empregos.
As 11 primeiras colocações pertencem às capitais, sendo que Campinas (SP) aparece na 12ª posição no saldo de vagas. O principal polo regional do interior paulista teve um saldo positivo de quase 19 mil postos de trabalho em 2011. Santos vem em 13º lugar (13,9 mil vagas) e Guarulhos é o 14º (13,8 mil).
Na segunda posição ficou Estreito (MA), que registrou um saldo negativo de empregos de 2.523 vagas. Em terceiro lugar aparece Campo Limpo de Goiás (GO), cujo mercado de trabalho encolheu em 2.268 vagas no ano passado.
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| Cidade | Saldo de vagas (funcionários contratados menos os demitidos) |
| São Paulo (SP) | 205.928 |
| Rio de Janeiro (RJ) | 101.421 |
| Belo Horizonte (MG) | 55.091 |
| Manaus (AM) | 39.708 |
| Fortaleza (CE) | 38.429 |
| Recife (PE) | 37.749 |
| Curitiba (PR) | 34.259 |
| Brasília (DF) | 29.583 |
| Porto Alegre (RS) | 28.749 |
| Goiânia (GO) | 28.684 |
| Salvador (BA) | 25.454 |
| Campinas (SP) | 18.939 |
| Santos (SP) | 13.914 |
| Guarulhos (SP) | 13.835 |
| Belém (PA) | 12.788 |
| São Luis do Maranhão (MA) | 12.606 |
| Ribeirão Preto (SP) | 12.541 |
| Macaé (RJ) | 12.342 |
| Campo Grande (MS) | 11.949 |
| Uberlândia (MG) | 11.080 |
| Barueri (SP) | 10.288 |
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| Cidade | Saldo de vagas(demissões superam contratações) |
| Itapetinga (BA) | -2.749 |
| Estreito (MA) | -2.523 |
| Campo Limpo de Goiás (GO) | -2.268 |
| Ipatinga (MG) | -2.251 |
| Horizonte (CE) | -1.876 |
| Caraguatatuba (SP) | -1.800 |
| São Francisco do Conde (BA) | -1.411 |
| Pontal (SP) | -1.408 |
| Jeceaba (MG) | -1.353 |
| Além Paraíba (MG) | -1.347 |
| Itapaci (GO) | -1.260 |
| Salgueiro (PE) | -1.166 |
| Palmares (PE) | -1.136 |
| Sobral (CE) | -1.026 |
| Anicuns (GO) | -1.002 |
| Americana (SP) | -983 |
| Bataguassu (MS) | -981 |
| Uruaçu (GO) | -965 |
| Ibaiti (PR) | -951 |
| Presidente Epitácio (SP) | -939 |




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