domingo, 7 de agosto de 2011

ANP investirá R$ 90 mi em sísmica na Bacia do Parnaíba



ANP investirá R$ 90 mi em sísmica na Bacia do Parnaíba


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que irá realizar um segundo levantamento sísmico na Bacia do Parnaíba com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre o subsolo da região. A previsão de orçamento prévio para o pregão é de aproximadamente R$ 90 milhões, cuja contratação será custeada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e está prevista para ocorrer em setembro.
De acordo com a ANP, a contratação prevê a aquisição de 10 linhas sísmicas que totalizam 2.100 km lineares, distribuídos pelos estados do Maranhão e Piauí, além de pequeno trecho no Tocantins.
Segundo o diretor da ANP, Alan Kardek, a Bacia do Parnaíba está contemplada no Plano Plurianual da Agência e, desde 2006, já foram investidos cerca de R$ 100 milhões, incluindo a contratação de um aerolevantamento geofísico (concluído no mesmo ano), levantamento sísmico 2D (concluído em 2009) e levantamento geoquímico (concluído em 2010).
Embora o interesse pela Bacia do Parnaíba tenha aumentado, a região ainda é pouco conhecida, dada suas dimensões continentais (680.000 km²). No entanto, os resultados atingidos sugerem para a continuidade dos investimentos.
A Bacia do Parnaíba possui potencial petrolífero altamente promissor, que, aliados aos resultados preliminares obtidos, permitiram a licitação de blocos exploratórios na 9ª Rodada da ANP, todos localizados no Maranhão. Corroborando o potencial da bacia, descobertas de gás natural foram recentemente anunciadas pela OGX.

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A Bacia do Parnaíba localiza-se na porção Nordeste do Brasil e abrange uma área aproximada de 680.000 km², distribuídos pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e pequena parte nos estados do Pará, Ceará e Bahia. É limitada ao Norte com as bacias de São Luís e Barreirinhas, a Noroeste com a Bacia do Marajó e ao Sul com a Bacia do São Francisco. A espessura máxima da coluna sedimentar da bacia é estimada em cerca de 3.500 metros.

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