Wilson Lima
Da equipe de O Estado
As obras de substituição da tubulação do Sistema Italuís, no trecho do Campo de Perizes, serão iniciadas em setembro. Essa é a previsão do presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), João Moreira Lima. Na terça-feira, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a autorização da Superintendência de Patrimônio da União para o início das obras, um dos últimos processos burocráticos para o início da intervenção.
Hoje, segundo o presidente da Caema, o procedimento licitatório está em fase de pré-habilitação das empresas. No dia 1° de agosto, terminará o prazo para a conclusão da pré-habilitação. Essa fase é importante para que as empresas que compraram o edital para concorrer à licitação mostrem que têm condições de garantir a realização de uma obra dessa importância. A troca da tubulação do Sistema Italuís no Campo de Perizes está orçada em R$ 137 milhões. Mais de 30 empresas já se pré-habilitaram para participar da concorrência pública.
Licenças - Paralelamente à licitação, a Caema vem trabalhando na obtenção de todas as licenças necessárias para o início das obras. Em 7 deste mês, o superintendente de Patrimônio da União, Jorge Luís Pinto, concedeu autorização à empresa para a realização das obras na área do Campo de Perizes. Essa região é considerada Patrimônio da União e nenhuma intervenção poderia ser realizada sem a autorização. "Concedemos a autorização porque nos foi apresentado todo o processo ambiental e está tudo normal", disse o superintendente da SPU, Jorge Pinto.
A portaria assinada pela SPU foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira. Pela portaria, a Caema tem autorização para trabalhar em uma área de 376 mil metros quadrados. A autorização não tem data de validade, mas pode ser revogada se ocorrer alguma eventual irregularidade, principalmente problemas de natureza ambiental. As licenças prévia e de instalação, de responsabilidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), também já foram solicitadas. A expectativa é de que elas sejam expedidas também nas próximas semanas.
O presidente da Caema classificou a obra como necessária para reduzir o rodízio em São Luís. "Vamos ter um incremento de vazão com isso, vamos diminuir o rodízio na Ilha de São Luís e vou ter confiabilidade no sistema", frisou José Reis Moreira Lima.
Com a nova estrutura da adutora de 1.400 mm em aço, em um trecho de 19 quilômetros, haverá um incremento de vazão de 0,3 a 0,4 metros cúbicos de água por segundo. Hoje, a adutora comporta o transporte de 1,8 metro cúbico de água a cada segundo. Essa melhoria será suficiente para aumentar em 12% o volume de água transportado pela adutora, o suficiente para atender a pelo menos 100 mil pessoas.
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