sexta-feira, 1 de julho de 2011

Max Barros detalha projeto da Via Expressa




Max Barros detalha projeto da Via Expressa


O secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Max Barros, participou ontem de uma audiência pública convocada pelas comissões de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle e Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Maranhão para explicar a construção da Via Expressa de São Luís. A obra já está com recursos assegurados na ordem de R$ 105 milhões e beneficiará mais de 300 mil habitantes. A via deverá ser entregue em setembro de 2012, coincidindo com o aniversário de 400 anos de São Luís.
Segundo detalhou Barros, a extensão da via expressa será de pouco menos de 8 quilômetros e tem como principal motivação para a sua construção a diminuição do tráfego de veículos nas avenidas Jerônimo de Albuquerque e Franceses, além de apresentar menos impactos ambientais e financeiros. A via começa no Jaracati e termina no bairro Ipase, passando pelos bairros Cohafuma, Vinhais Velho, Recanto dos Vinhais e Vinhais.
“Nós tínhamos três propostas e duas delas custariam pelo menos quatro vezes a opção escolhida. Foram analisadas as questões ambientais e financeiras e não temos dúvida de que esta foi a melhor escolha”, disse o secretário.
Sobre os recursos e o tempo de realização da via, Max Barros informou que na próxima semana será feita a abertura das propostas apresentadas pelas empresas interessadas em realizar a obra. Ele lembrou que todo o recurso já está garantido. O governo estadual participa com pouco mais de R$ 85 milhões, enquanto que o Governo Federal complementará o valor global com R$ 20 milhões.
“Os recursos já estão garantidos e só falta começar o serviço que, depois de iniciado, não levará mais do que 360 dias para estar concluído”, assegurou.
A obra total será dividida em três etapas, sendo a primeira com extensão de 3.347 m e valor estimado em cerca de R$ 26 milhões; a segunda, completando o trecho e com extensão de 4.620m, está orçada em R$ 59 milhões; a última, com 3.780m, e avaliada em R$ 20 milhões.
Diminuição do tráfego – De acordo com uma pesquisa feita pela Sinfra, levando em consideração a origem-destino dos veículos que trafegam diariamente pelas avenidas Jerônimo de Albuquerque e Franceses, a via expressa será responsável por absorver pelo menos 30% do fluxo de veículos nas duas avenidas citadas.
Os dados mostrados por Max Barros revelaram que no sentido Cohama/São Francisco - pela Avenida Jerônimo de Albuquerque - passam diariamente 33.529 veículos enquanto que no sentido contrário da mesma avenida o número de veículos por dia chega a 29.832.
Na Avenida dos Franceses, o tráfego no sentido Alemanha/Centro contabiliza 22.615 veículos por dia. No sentido inverso, o total de automóveis não ultrapassa 24.809. “Acreditamos que a Via Expressa será de fundamental importância por trazer para si pelo menos 30% do total de carros que teriam como únicas opções as avenidas Jerônimo de Albuquerque, Franceses e, em último caso, a Holandeses”, enfatizou o secretário.
Participaram da audiência os deputados Tatá Milhomem (DEM), Magno Bacelar (PV), Alexandre Almeida (PTdoB), Raimundo Louro (PR), Afonso Manoel (PMDB), Roberto Costa (PMDB), Rogério Cafeteira (PMN), Eduardo Braide (PMN), Fábio Braga (PMDB) e Jota Pinto (PR), além do secretário de Estado de Comunicação, Sérgio Macedo.

 Barros, as obras devem começar até agosto.
TV Mirante
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A via expressa em números:


- Custo estimado: R$ 105.890.825,89
- Extensão: 7.370,96 m
- Largura de 32,75m
- 3 pistas de rolamento em cada sentido com 10,5m; sendo uma exclusiva para ônibus
- Canteiro central com 4m
- 2 faixas de passeio com 2m cada
- Ciclovia com 2,7m de largura
- Empregos diretos: 1.200
- Empregos indiretos: 4.500
- 300 mil habitantes beneficiados

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