terça-feira, 19 de julho de 2011

MA registra em junho a maior variação na geração de empregos no NE



O Maranhão gerou 19.165 empregos com carteira assinada durante o mês de junho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Com 14.482 demissões registradas, o saldo líquido de novos empregos ficou em + 4.683, levando o Maranhão ao melhor desempenho entre os estados do Nordeste, com uma variação de 1,16%. Este é o segundo melhor resultado para o mês de junho desde 2003, tendo sido superado apenas por 2010, quando 4.702 novos empregos foram gerados neste mesmo mês.

A melhora no índice foi devido ao grande desempenho da Agropecuária, setor que mais contratou durante este mês (+1.366), seguido pelos setores de Serviços (+1.057), Indústria de Transformação (+955) e Construção Civil (+938).

No acumulado do ano (janeiro a junho), o Maranhão registrou 103.889 contratações e 97.610 demissões, dando um saldo +6.279 empregos. Nos últimos doze meses, houve 213.156 contratações e 192.416 demissões, resultando no saldo líquido de +20.740 novos empregos. O índice também mostra que a taxa de rotatividade do trabalhador maranhense é alta, o que precisa ser melhorado.

De acordo com o secretário de Trabalho, José Antônio Heluy, o esforço que o Governo do Estado tem feito em prol da qualificação profissional de trabalhadores poderá se refletir na taxa de rotatividade. “O Trabalhador bem qualificado tem mais garantia de estabilidade no emprego, isso é um fato. E o Governo tem investido em qualificação e vai dar continuidade a esses investimentos”, declarou o secretário.

Maranhão criou mais de 6.200 empregos formais no primeiro semestre

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Maranhão criou mais de 6.200 empregos formais no primeiro semestre

Ribamar Cunha
Subeditor de Economia

O mercado de trabalho maranhense registrou saldo positivo no primeiro semestre de 2011. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem, no período foram gerados 6.279 postos formais de trabalho (com carteira assinada) no estado, o que correspondeu a um aumento de 1,55%. Foi o quarto melhor resultado da região Nordeste em números absolutos.
As oito atividades econômicas acompanhadas pelo Caged, com exceção do setor da construção civil, registraram saldo positivo de geração de emprego formal no estado nos primeiros seis meses deste ano. O destaque no período foi o segmento da agropecuária, que dos 6.279 postos criados, respondeu por 4.133 vagas de saldo, crescimento de 19,84%.
As atividades de serviços e comércio e indústria de transformação registraram a criação de 3.598, 1.727 e 1.969 empregos com carteira assinada no primeiro semestre, respectivamente. O setor extrativo mineral gerou 183 empregos e a administração pública, 128 vagas.
Já a construção civil no Maranhão, segundo os dados do Caged, não teve um bom desempenho de janeiro a junho em termos de geração de emprego. No período, foram fechadas 5.623 vagas no setor, uma queda de 8,47%,
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), João Alberto Mota Filho, atribui o grande número de desligamentos de trabalhadores do setor ao período invernoso, que teria prejudicado o andamento e lançamento de obras no estado, sobretudo em São Luís. "As chuvas prejudicaram muito a construção civil no primeiro semestre. Agora, com o fim do inverno, as obras serão retomadas e como efeito os empregos serão criados, abrindo oportunidade para a mão de obra local", disse João Alberto Mota.
Junho - Os números do Caged referentes a junho no Maranhão já mostram a recuperação do setor da construção civil. Mês passado, foram criados 938 postos de trabalho, variação de 1,57%.
Em todo o mês de junho, somando os resultados das oito atividades econômicas acompanhadas pelo Caged, foram gerados 4.683 empregos celetistas, equivalente à expansão de 1,16% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Em termos absolutos e relativos, este desempenho foi o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2010 (+4.702 postos). Tal comportamento deveu-se à geração principalmente nos setores da agropecuária (+1.366 postos), dos serviços (+1.057 postos), da indústria de transformação (+955 postos) e da construção Civil (+938 postos).

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