sábado, 4 de junho de 2011

São Luís ganhará uma das maiores concessionárias da Honda



Honda terá nova concessionária em SL
ADALBERTO JÚNIOR
A Honda começará em breve a construir uma concessionária na capital maranhense. de acordo com informações colhidas na loja matriz, no Tocantins, atualmente o projeto está em fase de implantação.O terreno já foi comprado e tramita nos órgãos estaduais e municipais a documentação, que deve ser liberada em breve.

Ainda de acordo com informações levantadas pela reportagem de O Imparcial , a loja de São Luís será maior que a matriz, que fica em Palmas, que por sua vez é uma concessionária ampla e completa.
Como a antiga concessionária perdeu a bandeira da Honda, há apenas um posto de atendimento para dar conta de pequenos serviços, como revisões e reposição de peças simples. Em casos de extrema necessidade os automóveis são direcionados à loja de Teresina (PI).

Mas o que poderia ser uma excelente notícia para os proprietários de veículos da marca japonesa Honda, que passariam a contar com revenda e serviços autorizados da montadora na capital, pode se transformar apenas em um alento. Isso porque as montadoras estão enfrentando uma crise de fornecimento de autopeças fabricadas no Japão, que ainda sofre conseqüências do terremoto seguido de tsunami ocorrido em abril.

A crise causada pela falta de peças e automóveis japoneses ainda não teve efeito no Maranhão, mas pode ser apenas uma questão tempo para que o impacto dos problemas sentidos em outras regiões chegue aqui. A produção do Japão foi severamente comprometida após o país ter sido atingido por um grande terremoto, seguido de uma tsunami que arrasou várias cidades e acabou levando à interrupção do fornecimento de peças e veículos aos mercados internacional e nacional.

De acordo com a concessionária Honda que atende o mercado de São Luís , cuja matriz fica em Palmas (TO), as lojas estão funcionando normalmente e que até o momento não há falta de peças, nem de veículos no mercado nacional.

Mas a fábrica da Honda no Brasil, localizada na cidade de Sumaré (SP) foi abalada pelos recentes acontecimentos e teve de demitir 400 funcionários. Recentemente a marca japonesa abriu uma fábrica na Argentina, mas o clima não foi muito festivo devido à falta de peças oriundas do oriente.
Mesmo assim, o clima que já não era de muita comemoração azedou ainda mais pelo fato de as barreiras fiscais entre Argentina e Brasil dificultarem a vinda dos automóveis da Honda fabricados pelos argentinos. A fábrica Argentina direciona 60% da produção à América Latina.

Outro agravante para a situação de escassez de peças para suprir o mercado interno são as divergências comerciais entre Brasil e Argentina. A adoção do mecanismo de licença não-automática para as importações de veículos já começou a afetar as vendas e a produção de marcas fabricadas naquele país.

Dois mil carros no porto

A Toyota é uma das que sentem o impacto das barreiras comerciais não-tarifárias impostas pelo Brasil há 20 dias. A revendedora de Brasília já não tem veículos para pronta entrega. Na verdade, para piorar, a demora para liberação da entrada de mercadoria no país dificulta a recuperação do golpe sofrido com o terremoto e a tsumani no Japão. Há duas mil unidades de Hillux e SW4 oriundas da Argentina à espera de liberação.
 

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