Uma fonte passou ontem à coluna a seguinte informação: O Ibama realiza domingo audiência pública para discutir o estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a campanha de perfurações da OGX na Bacia Pará/Maranhão. A empresa detém na região a concessão de cinco blocos exploratórios e estima 447 milhões de barris de óleo equivalente recuperáveis, considerando uma probabilidade média de sucesso de 21,3%. A petroleira afretou o jack-up Ocean Scepter (uma espécie de navio sonda), que está em São Luís desde setembro aguardando a emissão da licença ambiental para a campanha de perfuração. O contrato de afretamento da sonda tem validade de um ano, podendo ser renovado pelo mesmo período. A jack-up tem capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade e lâmina d`água máxima de até 100 metros. A OGX opera com 100% de participação os blocos BM-PAMA-13, BM-PAMA-14, BM-PAMA-15, BM-PAMA-16 e BM-PAMA-17, todos arrematados na última rodada de leilões da ANP. Já coletou 662 quilômetros quadrados de dados sísmicos 3D, que indicaram a presença de óleo leve na região. Isso significa dizer que o Maranhão está mesmo na rota do petróleo. Agora é torcer para que a OGX confirme, pelo menos, os 447 milhões de barris estimados com base dos testes sísmicos.
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