A Vale está adotando uma série de medidas para contribuir com a retomada da indústria de ferro gusa no Pólo Siderúrgico da região Norte do Brasil, ou seja do Maranhão e do Pará. A atividade na região é fortemente voltada para produção de ferro gusa e o principal mercado são os Estados Unidos.
Atualmente, porém, a capacidade de produção instalada é superior à demanda. Desde a crise financeira internacional, o mercado norte-americano tem apresentado forte retração, agravada pela concorrência dos produtores russos e ucranianos. Esta situação resultou em uma queda acentuada dos preços internacionais de ferro gusa, de sucata e de outras cargas metálicas. Esta queda na demanda determinou a paralisação ou diminuição no ritmo de produção de ferro gusa na região
Tendo em vista que a viabilidade dos pólos de gusa não é uma mera questão de custo e sim de demanda pelo produto, a Vale está implementando as seguintes ações de apoio ao setor:
Compra de parte da produção, a fim de ajudar a regular o mercado neste momento de baixa, colaborando com os clientes no cenário atual, dando, assim, alguma liquidez ao mercado sem demanda. Com esta ação, a Vale entende que as empresas poderão retomar o ritmo de produção viabilizando os níveis de empregos na região;
Incentivo aos produtores para que adotem as melhores práticas de sustentabilidade, com desconto no preço para aqueles que atingirem as metas pré-estabelecidas na utilização de carvão oriundo de florestas renováveis próprias;
Apoio a iniciativas de verticalização do parque guseiro através da migração para a produção de fundidos ou aço, a fim de agregar valor a seus produtos e reduzir a dependência do mercado de metálicos norte-americano.
Através dessas ações a Vale cria alternativa para o setor superar o atual período de crise, mantendo um nível satisfatório de utilização de sua capacidade, além de estimular o aumento de sua competitividade no futuro.
Créditos: Maranhão Hoje
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